Ed
anteontem
Para determinar a fase da lesão renal aguda que melhor caracteriza a condição atual do paciente, vamos analisar as informações apresentadas: 1. O paciente está com sepse grave, o que pode levar a uma hipoperfusão renal. 2. A redução do débito urinário é significativa, passando de 80 mL/h para 15 mL/h, o que indica uma possível disfunção renal. 3. Os exames laboratoriais mostram um aumento na creatinina sérica (de 1,2 mg/dL para 2,8 mg/dL) e ureia elevada (180 mg/dL), sugerindo comprometimento da função renal. 4. O paciente apresenta confusão e edema, além de estertores crepitantes, que podem indicar sobrecarga de fluidos e complicações pulmonares. Agora, vamos analisar as alternativas: A. Pré-renal, caracterizada por hipoperfusão renal reversível com função tubular preservada. - Não se encaixa, pois a função renal está comprometida. B. Intrínseca, evidenciada por lesão parenquimatosa estabelecida com disfunção tubular significativa. - Esta opção parece se encaixar, pois os dados indicam uma lesão renal com disfunção tubular. C. Pós-renal, determinada por obstrução do trato urinário com distensão do sistema coletor. - Não há informações que sugiram obstrução do trato urinário. D. Recuperação, demonstrada por melhora gradual da função renal com normalização da diurese. - Não se aplica, pois o paciente ainda apresenta sinais de disfunção renal. E. Compensatória, identificada por mecanismos adaptativos renais com manutenção da homeostase. - Não se encaixa, pois o paciente apresenta sinais de comprometimento. Diante da análise, a alternativa que melhor caracteriza a condição atual do paciente é: B. Intrínseca, evidenciada por lesão parenquimatosa estabelecida com disfunção tubular significativa.
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