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Com base na análise do gráfico apresentado e nos conhecimentos sobre a Escala de Coma de Glasgow, assinale a alternativa correta:
A. O paciente apresentou melhora clínica consistente ao longo das 24 horas, com manutenção dos níveis de consciência.
B. A pontuação final (7) indica coma grave, sendo necessário avaliar via aérea e suporte intensivo.
C. A resposta motora no momento atual (3) representa obediência a comandos verbais.
D. O paciente manteve estabilidade neurológica, pois não houve queda inferior a dois pontos no escore total.
E. A piora clínica observada não exige modificação na conduta, visto que o escore verbal se mantém constante.

Questões para o Sucesso

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GABARITOAV3 - INTERNATO I - ENF9N1 MARACANAU2025

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Respostas

Ed

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Para responder a essa questão, precisamos entender a Escala de Coma de Glasgow (ECG), que avalia o nível de consciência de um paciente com base em três componentes: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. A pontuação varia de 3 (coma profundo) a 15 (totalmente alerta). Vamos analisar as alternativas: A. O paciente apresentou melhora clínica consistente ao longo das 24 horas, com manutenção dos níveis de consciência. - Essa afirmação não pode ser confirmada sem o gráfico, mas se a pontuação não melhorou, pode não ser verdadeira. B. A pontuação final (7) indica coma grave, sendo necessário avaliar via aérea e suporte intensivo. - Correto, uma pontuação de 7 na ECG indica coma grave e requer atenção médica imediata. C. A resposta motora no momento atual (3) representa obediência a comandos verbais. - Na verdade, uma resposta motora de 3 indica uma resposta anormal, não obediência a comandos. D. O paciente manteve estabilidade neurológica, pois não houve queda inferior a dois pontos no escore total. - Se a pontuação é 7, isso pode indicar instabilidade, dependendo do histórico. E. A piora clínica observada não exige modificação na conduta, visto que o escore verbal se mantém constante. - Isso não é verdade, pois qualquer piora clínica em um paciente com pontuação baixa deve ser avaliada. A alternativa correta, considerando a pontuação de 7 e a necessidade de suporte intensivo, é: B. A pontuação final (7) indica coma grave, sendo necessário avaliar via aérea e suporte intensivo.

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Considerando os critérios de classificação operacional da hanseníase, segundo o Ministério da Saúde, qual a conduta terapêutica mais apropriada para esse caso?
Roberto, 45 anos, trabalhador rural, procura a UBS com queixa de sensação de formigamento em ambos os pés e presença de duas lesões hipocrômicas com bordas mal definidas no braço esquerdo. Ao exame, observa-se hipoestesia ao calor e dor na região das lesões. A baciloscopia foi negativa.
A. Classificação indeterminada; esquema com rifampicina e dapsona por 12 meses.
B. Hanseníase paucibacilar; tratamento com 6 doses supervisionadas em até 9 meses.
C. Hanseníase multibacilar; tratamento com 12 doses supervisionadas em até 18 meses.
D. Hanseníase neural pura; esquema específico conforme ressonância magnética.
E. Hanseníase paucibacilar; esquema com três antibióticos por 12 meses.

Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
A utilização da Escala de Coma de Glasgow na RPA permite a avaliação objetiva do nível de consciência, contribuindo para a detecção precoce de alterações neurológicas no pós-operatório.
I. A utilização da Escala de Coma de Glasgow na RPA permite a avaliação objetiva do nível de consciência, contribuindo para a detecção precoce de alterações neurológicas no pós-operatório.
II. A Escala de Glasgow avalia três parâmetros: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora, com pontuação total que varia de 3 a 15.
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E. As asserções I e II são proposições falsas.

Sobre os cuidados de enfermagem imediatos para esse quadro, analise as afirmativas:
S. A.L., 62 anos chega à UPA com febre, calafrios, tosse com secreção purulenta e dispneia progressiva. Exame físico mostra frequência respiratória de 30 irpm, SpO2 de 89%, estertores em base pulmonar direita e pressão arterial de 135/85 mmHg. A radiografia de tórax confirma opacidade em lobo inferior direito.
I. A oxigenoterapia deve ser instituída com objetivo de manter saturação ≥ 94%.
II. A hidratação parenteral deve ser iniciada apenas após 24 horas do antibiótico.
III. A amostra de escarro deve ser coletada preferencialmente antes da antibioticoterapia.
IV. A fisioterapia respiratória está indicada como medida adjuvante no manejo.
V. O posicionamento deve priorizar o lado pulmonar comprometido para facilitar a drenagem.
A. Apenas I, III e IV estão corretas.
B. Apenas II, IV e V estão corretas.
C. Apenas I, II e III estão corretas.
D. Apenas I, III e V estão corretas.
E. Todas estão corretas.

Considerando o quadro clínico apresentado e a evolução da lesão renal aguda, qual fase melhor caracteriza a condição atual do paciente?
Maria, enfermeira de uma unidade de terapia intensiva, está acompanhando um paciente de 65 anos internado há três dias com quadro de sepse grave. Durante o plantão, observa redução progressiva do débito urinário nas últimas 12 horas, passando de 80 mL/h para 15 mL/h. Os exames laboratoriais mostram creatinina sérica de 2,8 mg/dL (valor anterior: 1,2 mg/dL) e ureia de 180 mg/dL. O paciente apresenta-se confuso, com edema em membros inferiores e ausculta pulmonar com estertores crepitantes em bases.
A. Pré-renal, caracterizada por hipoperfusão renal reversível com função tubular preservada.
B. Intrínseca, evidenciada por lesão parenquimatosa estabelecida com disfunção tubular significativa.
C. Pós-renal, determinada por obstrução do trato urinário com distensão do sistema coletor.
D. Recuperação, demonstrada por melhora gradual da função renal com normalização da diurese.
E. Compensatória, identificada por mecanismos adaptativos renais com manutenção da homeostase.

Com base no caso apresentado e no Calendário Nacional de Vacinação Infantil do Ministério da Saúde, relacione corretamente a idade de cada criança com as vacinas que devem ser aplicadas, considerando esquema básico e reforços.
Durante uma visita domiciliar em uma área rural, a enfermeira da Estratégia Saúde da Família avalia o cartão de vacina de três crianças. João, 2 meses, recebeu BCG ao nascer e está prestes a completar 2 meses. Ana, com 5 anos recém-completados, está com o esquema vacinal básico em dia, mas não recebeu nenhum reforço. Já Pedro, com 1 ano e 3 meses, recebeu a DTP há mais de um ano, mas não consta a aplicação da tríplice viral.
1. João – 2 meses, já vacinado com BCG
2. Ana – 5 anos, com esquema básico completo, sem reforços
3. Pedro – 1 ano e 3 meses, sem tríplice viral registrada
A. 1, 2, 3
B. 3, 2, 1
C. 2, 1, 3
D. 1, 3, 2
E. 3, 1, 2

Assinale a alternativa correta:
Em uma campanha de vacinação, uma criança de 15 meses e um idoso de 70 anos foram triados. A criança não recebeu o reforço da poliomielite; o idoso, sem comorbidades, não recebeu nenhuma vacina em 2025. A equipe consulta a Nota Técnica nº 23/2025 para orientação.
I. A VIP passou a substituir a VOP em reforços, inclusive no segundo ano de vida.
II. A vacina influenza é recomendada anualmente para maiores de 60 anos.
III. A VOPb permanece indicada em reforço para crianças até 5 anos.
A. Apenas I e II estão corretas.
B. Apenas I está correta.
C. Apenas III está correta.
D. I, II e III estão corretas.
E. Nenhuma está correta.

Com base no caso apresentado e nos princípios da prática clínica e preventiva na atenção à saúde da mulher, analise as afirmativas a seguir:
Durante uma ação de rastreamento do câncer de colo do útero em uma Unidade de Saúde da Família, a enfermeira realiza consulta com Mariana, 24 anos, sexualmente ativa desde os 17. Ela relata nunca ter realizado o exame citopatológico.
I. O exame Papanicolau está indicado para mulheres de 25 a 64 anos, que tenham vida sexual ativa, sendo o início precoce da vida sexual um fator de risco, mas não uma indicação isolada para a coleta.
II. Após dois exames citopatológicos anuais consecutivos com resultados normais, o intervalo de rastreamento pode passar a ser trienal.
III. A coleta do exame é um procedimento exclusivo do profissional médico, não sendo atribuição do enfermeiro no âmbito da atenção básica.
IV. O exame citopatológico é eficaz na detecção precoce de lesões precursoras do câncer do colo do útero e deve ser precedido de aconselhamento e escuta qualificada.
A. Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
B. Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
C. Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
D. Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
E. Todas as afirmativas estão corretas.

Considerando o caso apresentado e as diretrizes para a atuação da enfermagem diante da hemorragia pós-parto, assinale a alternativa correta:
Durante o plantão na maternidade, a equipe de enfermagem foi acionada para atender Mariana, 28 anos, que havia dado à luz por parto vaginal espontâneo há 40 minutos. A paciente apresentava sangramento vaginal intenso, pele fria e úmida, taquicardia (FC 122 bpm) e pressão arterial de 85/50 mmHg.
A. A hipotonia uterina é uma ocorrência rara no pós-parto imediato, sendo as lacerações vaginais a principal causa de hemorragia nesse período.
B. O procedimento correto da enfermeira seria aguardar estabilização dos sinais vitais antes de manipular o útero, para evitar piora do quadro circulatório.
C. A administração de ocitócitos é exclusiva do médico, sendo contraindicado o preparo e organização do material por parte da enfermagem.
D. A massagem uterina bimanual é uma conduta imediata indicada em casos de atonia uterina, como medida de controle do sangramento.
E. A pressão arterial normal e pulso regular são critérios essenciais para o diagnóstico de hemorragia pós-parto, mesmo diante de perda sanguínea evidente.

Descreva qual a conduta prioritária de enfermagem nesse cenário e assinale a resposta correta:
C.S.C., D. Maria, 86 anos, deu entrada na clínica médica com infecção urinária. No 3º dia, apresenta desorientação, agitação noturna, fala desconexa e inversão do ciclo sono-vigília.
A. Reduzir estímulos ambientais, favorecer iluminação natural e manter objetos familiares.
B. Suspender toda medicação e manter paciente em repouso absoluto.
C. Utilizar benzodiazepínicos para controle da confusão aguda.
D. Transferir para UTI para monitorização contínua.
E. Manter em quarto escuro e sem acompanhantes para descanso.

Um paciente lúcido e orientado, internado em UTI com DPOC grave, recusa o uso contínuo de ventilação não invasiva (VNI), alegando desconforto intenso e sentimento de sofrimento. A equipe médica insiste na manutenção do suporte, mas o enfermeiro responsável questiona a decisão à luz dos direitos do paciente.
De acordo com o Código de Ética da Enfermagem (Resolução COFEN nº 564/2017), a conduta mais adequada da equipe de enfermagem é:
A. Realizar o procedimento, pois o Art. 27 determina que o enfermeiro deve seguir a prescrição médica, mesmo contra a vontade do paciente.
B. Orientar o paciente e, caso ele mantenha a recusa consciente, respeitar sua decisão, conforme prevê o Art. 25.