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Leia a passagem de texto:

"O que é apreendido pelo intelecto é o aspecto inteligível da coisa singular, que se encontra potencialmente na própria coisa e que, graças a um processo abstrativo, está em ato e de maneira universal no intelecto. Esse aspecto inteligível, que foi abstraído da imagem sensível da coisa e que é expresso pelo verbo mental ou conceito (species inteligível), representa de maneira abstrata e universal a qüididade da coisa singular".

Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a significação de ente e essência em Tomás de Aquino, analise as afirmativas a seguir:

I. A distinção entre essência e existência é uma das mais aceitas doutrinas da filosofia Escolástica, sendo a essência entendida como o necessário ou substancial.
II. A distinção afirmada entre ente e essência em Tomás de Aquino é fundamentada na distinção entre ato e potência em Aristóteles, sendo a essência o ato, e o ente a potência.
III. Deus, como criador do mundo, é pura potência, pois é a realização de tudo o que existe, sejam as coisas necessárias ou contingentes.

Está correto apenas o que se afirma em:
A) I.
B) I e II.
C) II.
D) III.
E) I, II e III.
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CuriosidadesGerais

há 8 horas

Respostas

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há 8 horas

Vamos analisar cada afirmativa: I. A distinção entre essência e existência é uma das mais aceitas doutrinas da filosofia Escolástica, sendo a essência entendida como o necessário ou substancial. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois a filosofia escolástica, especialmente em Tomás de Aquino, discute a diferença entre essência (o que uma coisa é) e existência (o fato de uma coisa ser). II. A distinção afirmada entre ente e essência em Tomás de Aquino é fundamentada na distinção entre ato e potência em Aristóteles, sendo a essência o ato, e o ente a potência. Falso, essa afirmativa está incorreta. Na filosofia de Tomás de Aquino, a essência é o que uma coisa é (o ato), enquanto o ente é o que existe (a potência). Portanto, a essência não é o ato, mas sim o que define a natureza do ente. III. Deus, como criador do mundo, é pura potência, pois é a realização de tudo o que existe, sejam as coisas necessárias ou contingentes. Falso, essa afirmativa está incorreta. Na filosofia de Tomás de Aquino, Deus é considerado ato puro, não potência. Ele é a causa de tudo que existe, mas não é potência em si. Com base nas análises, apenas a afirmativa I está correta. Portanto, a alternativa correta é: A) I.

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Considere o extrato de texto:

"Para Tomá s de Aquino, a alma humana é uma forma simples, não se compõe de matéria e forma, mas há nela composição de ato e potência. A alma humana seria o último grau numa hierarquia descendente dessas formas simples. [...] as almas humanas são substâncias espirituais inferiores e possuem o ser ligado ao corpo e, por meio deste, recebem o inteligível".

Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a compreensão da alma em Tomás de Aquino, é correto afirmar que:
A) Tomás de Aquino é considerado um materialista, pois concebe os sentidos e o corpo como ponto máximo de intelecção humana e forma do homem conhecer Deus.
B) Em Tomás de Aquino, a oposição entre alma e corpo ocorre na oposição entre forma e matéria, onde a alma é a forma do corpo material da forma.
C) Toda criatura é imediatamente uma com sua essência, visto que Deus é perfeito, e sendo um ser perfeito toda sua obra será
D) Tomás de Aquino coloca Deus como o sumo ser, acima de todos; e, em sequência, por seu grau de aproximação ao ser divino, animais, as plantas e, na hierarquia mais baixa, os homens.

Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto imaterialidade.
E) A base do conhecimento encontra seu pontapé inicial no mundo sensível, contudo transcer dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega imaterialidade - ao independente

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