“A identidade nacional é uma das formas de pertencimento que teve seu apogeu nos séculos XIX e XX, que envolve a soberania de um governo sobre um território e que pressupõe a existência de mecanismo de incorporação e a construção de um sentimento de identidade para a população – o povo”. (OLIVEIRA, Lúcia Lippi – Cultura é patrimônio. Um guia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008, p. 9-10). O processo de construção da identidade nacional ensejou uma série de iniciativas do Estado do século XIX em diante dentre os quais podemos citar a criação de: a.Museus, arquivos e patrimônio histórico. b.Monumentos, patrimônio histórico e rede de transportes. c.Monumentos, patrimônio histórico e turismo cultural. d.Museus, monumentos e edifícios públicos.
As políticas de preservação tradicionais dedicaram-se à salvaguarda de bens representativos da história e das memórias nacionais muitas vezes confundidos com a produção artística e cultural das elites. Sobre as políticas de preservação atuais podemos dizer que: a.Pouco se alteraram em relação às políticas tradicionais. b.Tem se dedicado à valorização de bens de pouco interesse para as origens da nação, tais como monumentos e obras de excepcionalidade artística. c.São excludentes e pouco comprometidas com a historicidade e materialidade dos bens culturais. d.Tem procurado incluir a produção cultural dos diferentes grupos sociais entendendo as práticas de preservação como instrumentos de construção de cidadania.