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Em determinado país, o ditador que estava à frente do poder há algumas décadas decidiu que já era o momento de adotar uma nova Constituição, que passaria a reger a organização político-administrativa e os administrados. Com esse objetivo, submeteu o texto, por ele próprio elaborado, à apreciação popular, que poderia votar “sim” ou “não”. Ao fim desse processo, a Constituição recebeu a aprovação popular, foi publicada e entrou em vigor.
À luz dessa narrativa, estamos perante uma Constituição:
A kantiana;
B cesarista;
C democrática;
D promulgada;
E compromissória.
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Praticando Para Aprender

há 20 horas

Respostas

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há 20 horas

Analisando a situação apresentada, temos um ditador que elabora uma nova Constituição e a submete à apreciação popular, onde a população pode votar "sim" ou "não". Vamos analisar as alternativas: A) Kantiana - Refere-se a princípios filosóficos de Immanuel Kant, não se aplica diretamente a constituições. B) Cesarista - Relaciona-se a um governo autoritário, mas não necessariamente à forma como a constituição foi aprovada. C) Democrática - Implica que a constituição foi elaborada e aprovada por um processo democrático, o que não é o caso, já que foi feita por um ditador. D) Promulgada - Refere-se a uma constituição que foi oficialmente publicada e entrou em vigor, o que se aplica ao caso. E) Compromissória - Refere-se a um acordo entre diferentes partes, o que não se encaixa na situação descrita. Diante disso, a alternativa correta é: D) promulgada.

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“Há um sentido agônico ou agonista na política que é preciso ser explorado na Constituição [...]. Precisamos de uma Constituição capaz de capturar a natureza (agonista) do político, uma Constituição radical [...]. A linguagem do constitucionalismo, assim como a linguagem da democracia é, em si mesma, promessa e agonistas” (CHUEIRI, Vera Karam de. “Constituição Radical: Uma Ideia e Uma Prática”. Revista da Faculdade de Direito UFPR, Curitiba, n. 58, p. 25-36, 2013).
Acerca da teorização de uma Constituição Radical na relação entre constitucionalismo e democracia, assinale a alternativa INCORRETA.
A A Constituição não se deixa reduzir ao constituído e nela se retém o poder constituinte e, portanto, nos constitui, de maneira radical, como comunidade política.
B A noção de Constituição Radical parte da premissa de desconstrução da crença ingênua de que a Constituição é apenas um texto e de que suas normas abrandam as tensões políticas.
C Uma Constituição Radical é concebida não como síntese entre democracia e poderes instituídos, pois ela é a própria tensão, uma vez que não se resume aos mecanismos tradicionais liberais de negociação.
D A tensão entre poder constituinte e poderes constituídos tem de ser entendida em uma perspectiva agonística, como sinal virtuoso de uma sociedade radicalmente democrática.
E Para a concepção de uma Constituição Radical, o poder constituinte soberano (potência), e expressão da democracia plural, instaura e se exaure no momento da promulgação da Constituição, que reflete compromissos democráticos em relação ao passado.

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