Ed
anteontem
Para explicar a formação do 1,1-dicloroetano e do 1,2-dicloroetano a partir da cloração do etano, podemos considerar os mecanismos de reação em cadeia que envolvem três etapas principais: iniciação, propagação e terminação. 1. Iniciação: A cloração do etano geralmente começa com a formação de radicais livres. Isso pode ocorrer pela homólise de uma molécula de cloro (Cl₂) sob radiação UV, gerando dois radicais cloro (Cl•). \[ \text{Cl}_2 \xrightarrow{h\nu} 2 \text{Cl}• \] 2. Propagação: Os radicais cloro gerados podem atacar o etano (C₂H₆) em duas posições diferentes: - Formação do 1,1-dicloroetano: Um radical cloro pode atacar um dos hidrogênios do etano, substituindo-o por um átomo de cloro, formando o 1,1-dicloroetano (C₂H₅Cl). \[ \text{C}_2\text{H}_6 + \text{Cl}• \rightarrow \text{C}_2\text{H}_5\text{Cl} + \text{H}• \] - Formação do 1,2-dicloroetano: O radical hidrogênio (H•) gerado pode então reagir com outro radical cloro, que pode atacar um hidrogênio adjacente, resultando na formação do 1,2-dicloroetano (C₂H₄Cl₂). \[ \text{C}_2\text{H}_5\text{Cl} + \text{Cl}• \rightarrow \text{C}_2\text{H}_4\text{Cl}_2 + \text{H}• \] 3. Terminação: Os radicais livres podem se combinar para formar produtos estáveis, encerrando a reação. \[ \text{Cl}• + \text{H}• \rightarrow \text{HCl} \] Esses passos explicam como a cloração do etano pode levar à formação de 1,1-dicloroetano e 1,2-dicloroetano, além de outros produtos clorados.