No século XIX, a literatura infantojuvenil começou a utilizar o universo mágico e o absurdo para criticar a sociedade. Lewis Carroll, em Alice no País das Maravilhas (1865), explorou um mundo surreal e ilógico, saturado de paradoxos, satirizando a rigidez da educação vitoriana e questionando a autoridade e a moralidade. Essa tradição de questionar estruturas continuou, e autores contemporâneos têm revisitado contos de fada tradicionais, que frequentemente retratam protagonistas femininas vinculadas à beleza e submissão. O objetivo dessas releituras modernas é desconstruir papéis fixos, como o mito do príncipe encantado, e dar prevalência ao protagonismo feminino, em alinhamento com os contextos ideológicos dos séculos XX e XXI, superando estereótipos de gênero. (Fonte: Da autora.) Assim, analise as afirmativas a seguir quanto à abordagem e à evolução da literatura infantojuvenil. I. A obra Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll é considerada uma sátira à sociedade da época e à rigidez da educação vitoriana, utilizando a lógica não convencional e explorando temas como identidade e as fronteiras entre o real e o imaginário. II. Em releituras modernas de contos de fada, como Chapeuzinho Amarelo, o objetivo central é resgatar e reafirmar o papel submisso das donzelas e a necessidade de salvação masculina, reforçando a estrutura padrão do gênero tradicional. III. A revisão dos contos de fada na literatura contemporânea, como exemplificado nas obras de Ana Maria Machado e Ruth Rocha, questiona valores e papéis sociais estabelecidos, especialmente aqueles relacionados ao poder masculino e aos desejos femininos. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Alternativas: a) I, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I, II e III. e) III, apenas. 2) A literatura infantojuvenil se destaca como um gênero literário voltado para crianças e jovens, caracterizado por um conteúdo lúdico e educativo, utilizando uma linguagem adaptada ao público. Para Zilberman (2005), essa liter