Desde a segunda metade do século XX, transformações tecnológicas impactam diretamente a forma como a arte é concebida, produzida e apresentada. Com a entrada dos computadores na pesquisa científica, militar e industrial, alguns artistas passaram a experimentar essas máquinas em contextos visuais, sonoros e espaciais. Nesse processo, procedimentos baseados em instruções e sequências de comandos passaram a integrar rotinas criativas, abrindo espaço para que parte das decisões fosse delegada a sistemas de cálculo e processamento. Em vez de apenas utilizar o computador como suporte de exibição, certas práticas passaram a explorar o próprio funcionamento lógico dessas máquinas, explorando repetições, variações e combinações automatizadas. Paralelamente, ao longo das décadas, o desenvolvimento de linguagens mais amigáveis e de ferramentas gráficas reduziu a distância entre programadores especializados e usuários interessados em explorar dimensões estéticas, ampliando o acesso a experimentações com dados, imagens e formas geradas ou manipuladas digitalmente. Nesse cenário, arte computacional, algoritmos, tecnologias do computador, interfaces, ferramentas visuais e linguagens acessíveis tornam-se termos recorrentes em debates sobre práticas artísticas e inovação. Considerando a caracterização da arte generativa no contexto da arte computacional, assinale a alternativa correta. Alternativas: a) A arte generativa restringe seu produto à imagem final estática, produzida sem relevância do algoritmo, que apenas executa comandos fixos e impede a geração de múltiplas variações aparentadas. b) A arte generativa utiliza algoritmos apenas para selecionar paletas digitais e recursos de modelagem, garantindo resultados visuais repetidos e anulando diferenças entre imagens sintéticas e obras feitas em programas especializados. c) A arte generativa envolve um processo em que o produto inclui algoritmo e imagens possíveis, diferentes entre si porém aproximadas, articulando graus de controle estético entre sistema e ferramentas com