A dinâmica contratual moderna frequentemente exige flexibilidade para que as partes possam reajustar seus compromissos ou transferir posições jurídicas a terceiros. Nesse contexto, a transmissão de obrigações se manifesta em distintas modalidades, como a cessão de crédito, a assunção de dívida e a cessão de contrato. A cessão de crédito permite ao credor transferir seu direito a receber de um devedor para um terceiro, sem a necessidade de consentimento do devedor, embora este deva ser notificado para que a cessão lhe seja eficaz. Já a assunção de dívida envolve a transferência da obrigação de pagar do devedor original para um novo devedor, exigindo o consentimento expresso do credor para sua validade, sob pena de o devedor original permanecer responsável. Por fim, a cessão de contrato, também conhecida como cessão de posição contratual, transfere a totalidade dos direitos e deveres de uma das partes em um contrato bilateral para um terceiro, demandando o consentimento de todos os envolvidos – cedente, cessionário e cedido – para sua plena eficácia. Cada uma dessas operações possui requisitos formais e materiais específicos, e suas consequências jurídicas afetam diretamente a estrutura do vínculo obrigacional original e a responsabilidade das partes envolvidas, tanto em relação ao adimplemento quanto a eventuais inadimplementos. A compreensão dessas nuances é crucial para a gestão de riscos e a segurança jurídica nas relações contratuais. Com base na contextualização apresentada sobre a transmissão de obrigações em contratos, analise as implicações jurídicas e práticas dessas operações para as partes envolvidas e assinale a alternativa que descreve a consequência para a estabilidade do vínculo obrigacional.