Olá, Roberlandia
A teoria da evolução de Darwin causou um profundo impacto no sistema psicológico behaviorista.
Resumidamente, Charles Darwin dizia em sua teoria da evolução das espécies que as que tinham características mais propícias à sobrevivência em determinado ambiente viviam mais e deixavam mais descendentes, enquanto as menos propícias entravam em extinção. Por exemplo, as girafas que tinham pescoço longo conseguiam comer as folhas das árvores mais altas, quando as debaixo acabavam, portanto, elas superaram as de pescoço curto, que foram extintas. E o pensamento behaviorista discorda totalmente disso.
No decorrer de sua obra, Skinner teorizou que a lógica do modelo de seleção natural de Darwin também poderia ser aplicada ao comportamento dos indivíduos como um novo modelo causal diferente do mecanicismo.
Para Skinner, o behaviorismo radical seria um caso especial da filosofia da ciência: "não é a ciência do comportamento humano, é a filosofia dessa ciência" (A análise do comportamento). Ele busca compreender questões humanas, como "comportamento", "liberdade" e "cultura", dentro do modelo de seleção por consequências, e rejeitando o uso de variavéis não-físicas (sem dimensão no tempo-espaço).
Diferente de Darwin, um filósofo behaviorista radical defende que as diferentes explicações sobre o comportamento humano deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis, e não de abstratas especulações. O behaviorismo radical foi concebido em experimentos realizados sob o rigor da produção de conhecimento científico. Desenvolvido dentro de um laboratório, sob condições controladas, é um método passível de reaplicação.
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Espero ter ajudado! =)
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