Gliconeogênese vai sintetizar glicose, que é a principal fonte energética do cérebro. Então em uma situação onde não tiver muita glicose circulante no sangue, vai começar a gliconeogênese pra fazer glicose pra manter o cérebro.
Para o cérebro humano (requer cerca de 120g de glicose a cada dia) e o sistema nervoso, assim como os eritrócitos, testículos, medula renal e tecidos embriônicos, a glicose sanguínea é a única ou principal fonte de energia.
Quando a concentração de glicose circulante vinda da alimentação diminui, o glicogênio hepático e muscular é degradado (num processo que se chama glicogenólise fazendo com que a glicemia volte a valores normais. Mas, pode ser que este suprimento de glicose não é sempre suficiente; entre as refeições e durante longos jejuns, ou após exercícios vigorosos, o glicogênio é depletado (consumido), situação que também ocorre quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por dificuldade na absorção pelas células. Nessas situações, os organismos necessitam de um método para sintetizar glicose a partir de precursores não-carboidratos. Isso é realizado pela via chamada gliconeogênese, a qual converte piruvato e compostos relacionados de três e quatro carbonos em glicose para que seja feita a manutenção energética do cérebro, sistema nervoso, eritrócitos, testículos e medula renal.
A gliconeogênese é o processo metabólico que ocorre quando há longos períodos em jejum ou com exercício em tempo prolongado. Por ela, a glicose é obtida através de substratos que não são carboidratos, como por exemplo a gordura e a proteína. Vale salientar que os precursores da gliconeogênese são o lactato, os aminoacidos glicogênicos e o glicerol, todos resultando em intermediários da via glicolítica, a qual seguirá o caminho inverso até a formação da glicose.
Em outras palavras, é o último processo metabólico, quando já se esgotou o glicogênio hepático.
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