Os casos descritos no art 166 do Código Civil (nulidade absoluta) podem ser alegadas pelo ministério público quando lhe couber intervir (quando houveres interesses sociais e individuais indisponíveis - art 127 CF) . São casos de nulidade absoluta:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
A nulidade decorre da lei. Não tem como fixar um rol taxativo de nulidade dada a facilidade de inovação legislativa nessa matéria, então, além dos casos do Código Civil, temos outros, como por exemplo, no NCPC:
Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.
[...]
§ 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.
O conceito de ato jurídico é amplo, portanto, havendo ato jurídico de modo a adentrar os interesses do parquet (art. 129 e incisos da CF), é possível o pedido de declaração de nulidade.
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Direito Civil I
•UNINASSAU MACEIÓ
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