Explique a noção de Behaviorismo metodológico.

O antigo behaviorismo metodológico distingue mundo objetivo de mundo subjetivo e a ciência deve lidar apenas com o mundo objetivo, ou seja, com o mundo “fora” do sujeito, sendo por isso o behaviorismo metodológico também chamado de “a psicologia do outro”. Para o realismo do behaviorismo metodológico em termos de estudo o comportamento real ocorre no mundo real e os nossos sentidos (auxiliados por instrumentos ou usados na observação direta) nos fornecem somente dados sensoriais sobre o comportamento real, e sendo assim, nunca o conhecemos diretamente, pois só o acessaremos indiretamente através de nossos sentidos. Assim o behaviorista metodológico tenta descrever os eventos comportamentais em termos tão mecânicos quanto possível e o mais próximo possível da fisiologia. (trecho extraido do site:http://www.psicoloucos.com/Behaviorismo-Metodologico/behaviorismo-metodologico.html)

Ps.: dá uma olhada no site tem um bom resumo. Espero ter ajudado. Abraços!

Behaviorismo Metodológico recebe esse nome por se apropriar dos metodos das físicas e das ciências natuarais. Considera como fonte de estudo somente o comportamento humano.

O behaviorismo metodológico, criado por J. B. Watson, criticava a natureza subjetiva da introspecção. Watson argumentava que qualquer observador pode medir objetivamente o comportamento publicamente observável justamente porque, diferentemente dos processos cognitivos, que são privados, o comportamento é público. Duas pessoas podem observar o mesmo comportamento - por exemplo, um rato virando à direita num labirinto - e concordar com o que observam. John B. Watson definiu o behaviorismo metodológico como se segue: "A psicologia, da maneira como é vista pelo behaviorista, constitui um ramo puramente objetivo da Ciência Natural. Seu objetivo teórico é a predição e o controle do comportamento. A introspeccção não é parte essencial de seu métodos... o behaviorista, em seus esforços para conseguir um esquema unitário das respostas animais, não reconhece uma linha divisória entre o homem e a besta." Watson arguia que não existe uma coisa chamada consciência, a definindo como uma ficção explanatória, e que toda atividade humana é condicionada e condicionável, a despeito da variação na constituição genética. Watson era um escritor popular e persuasivo. A ênfase de Watson foi considerada extrema, até mesmo na época. Skinner critica Watson pela sua negação das características genéticas, assim como pela sua tendência a generalizar, sem base em dados reais.