A suspensão faz a contagem do prazo parar e, após voltar a correr, continua de onde havia parado. Exemplificando: quando alguém está ausente do país a serviço público da União, a prescrição fica suspensa. Assim, se Paulo é credor de Pedro em honorários prestados como assistente técnico em processo judicial (prazo de 5 anos, portanto) há dois anos e viaja para a França a serviço da União e lá fica por 4 anos, quando retornar o prazo voltará a fluir (faltando 3 anos, portanto).
Já na interrupção, ocorre um reset e o prazo volta a ser contado do início, como foi bem citada a oposição de embargos de declaração, que interrompe o prazo para interposição de recursos, como é o caso do recurso inominado, também previsto na Lei 9099/95 (art. 42). Sabemos que o prazo para interposição do recurso inominado é de 10 dias úteis e dos embargos de declaração é de 5 dias úteis. Exemplificando, se ocorre publicação da sentença em determinada data e 3 dias úteis depois são opostos embargos de declaração, o prazo para recurso inominado será interrompido e, após julgamento dos embargos, a parte ainda gozará de 10 dia úteis para interpor recurso. Se houvesse suspensão (e não há) gozaria de apenas 7 dias úteis;
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Direito Civil V, Direito Processual Penal Ii, Direito Processual Civil II
Compartilhar