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5. QUAL A RELAÇÃO QUE OS HOMÔNIOS CORPORAIS TÊM COM O DESEMPENHO DAQUELES QUE TREINAM?

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Verônica Dias

Hormônio do crescimento: o hormônio do crescimento (GH), além de ser um potente agente anabólico, estimula diretamente a lipólise (queima da gordura). Suas concentrações se encontram elevadas durante o exercício, sendo que, quanto mais intenso for o exercício, maior a quantidade liberada deste hormônio.

Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina): são hormônios que atuam em conjunto promovendo o  aumento da taxa metabólica, da liberação de glicose e de ácidos graxos livres no sangue, sendo que o aumento no gasto energético. A adrenalina em excesso está relacionada a mau humor, estresse generalizado, ansiedade e até a doenças cardíacas. Nas atividades físicas, a adrenalina é liberada para preparar o corpo para os grandes esforços que os exercícios necessitam. Ela acelera a queima de gordura e libera grande energia para os músculos que serão acionados. Ou seja, é essencial para o bom desenvolvimento e performance do indivíduo que está na academia dando o máximo de si. Normalmente, durante o exercício físico, a adrenalina é liberada em picos curtos para dar ao corpo a reserva necessária para aguentar as exigências que lhe serão cobradas, seja levantando pesos ou correndo.

Endorfina: hormônio produzido na glândula hipófise e que gera sensação de recompensa e bem-estar no organismo. É produzido em grande quantidade nas atividades prazerosas e está associada a relaxamento, alívio e contentamento generalizados. Ao ser liberada no corpo, a endorfina aumenta a disposição física e mental do indivíduo e melhora a resistência imunológica. Dores são reduzidas e tarefas árduas conseguem ser realizadas por mais tempo. Durante a atividade física, a endorfina é essencial para causar a sensação de prazer comum aos atletas de longa data. Ela melhora a motivação e a performance durante o treino em si, pois o indivíduo sente imediatamente os benefícios do exercício extenuante que está realizando. Causando uma explosão de euforia e força de vontade, a endorfina é essencial para a maximização dos efeitos benéficos da atividade física. Justamente por isto, muitas pessoas relatam ser “viciadas” na rotina de academia por causa desta sensação de prazer e bem-estar constantes. Porém, como é um hormônio produzido naturalmente, não há malefício do excesso de endorfina, exceto se a pessoa se exercitar muito pesadamente, o que pode levar a lesões indesejadas.

Glucagon e insulina: no exercício, à medida que os níveis plasmáticos de glicose no sangue vão diminuindo, ocorre estimulação da glicogenólise (geração de energia através do fígado) aumentando gradual da concentração plasmática de glucagon. Quanto maior a duração do exercício, maior a liberação de glucagon, sendo que, em exercícios moderados de curta duração, observa-se diminuição nos seus níveis plasmáticos. O efeito do exercício na concentração de insulina é o contrário do que ocorre com o glucagon, estando suas concentrações diminuídas no período de atividade. Os fatores que podem levar à diminuição da insulina são o aumento da velocidade de transporte de glicose para dentro das células musculares, a ação das catecolaminas e a liberação de glucagon. O exercício se torna importante por facilitar a captação de glicose e diminuir os níveis de insulina, sendo positivo para o indivíduo portador de diabetes.

 

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