No direito clássico é notável o começo de uma certa proximidade com o direito atual, onde a politica começa a evoluir e a sociedade passa a ser mais individualista, o direito começa a ser aplicado por grandes juristas de forma racional e coerente. No direito romano pós-clássico, o que vemos, que ainda consta presente nos dias de hoje, seria os costumes, as leis e o plebiscitos.
Nesse campo do conhecimento e da organização social — a ciência jurídica, o mundo ocidental sofreu intensa influência romana. Os códigos jurídicos atuais são também influência romana. Os Códigos de Lei romanos foram construídos ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças que ocorriam nas relações sociais da população.
O Código de Leis romano era dividido em:
Jus Naturale, ou Direito Natural, que apresentava os fundamentos do direito romano e a noção de que o ser humano por natureza tinha direitos;
Jus Civile, ou Direito Civil, um conjunto de leis aplicado aos cidadãos de Roma;
Jus Gentium, ou Direito das Gentes, aplicados aos estrangeiros em um conjunto de leis abrangentes que não se levava em conta as nacionalidades.
Esse último é a base para o Direito Internacional como o conhecemos hoje. A noção de propriedade privada plena também surgiu com o Direito romano, o que pode explicar também sua atualização na sociedade capitalista atual, que tem como um de seus pilares a propriedade privada.
Os advogados em Roma tinham muito prestígio, sendo que, ao longo do tempo, a profissão passou por sistematizações no ensino. Nos debates, os advogados buscavam desenvolver a oratória, o que posteriormente poderia garantir a eles funções políticas importantes.
Esse último ponto, a política, também hoje sofre influências romanas. Basta refletir que termos como república, ditadura, senado, plebiscito, cônsul e magistrado, por exemplo, são de origem romana.
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História do Direito
•PUC-RS
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