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Trata-se do exercício da persecução penal do Estado, voltado a pré-constituição de provas com o fim de dar subsídio a justa causa da ação penal.
Nota de Doutrina:
O inquérito policial é um prodecimento preparatório da ação penal, com caráter administrativo, conduzido por delegado de polícia, visando a formação da opinião do órgão acusatório acerca do cabimento ou descabimento da ação penal. Não se trata, em verdade, de uma coletânea de provas, produzidas inquisitivamente, a funcionar contra o réu, na finalização do processo, com a prolação da sentença.
Tem o cunho protecionista cuja finalidade precípua é permitir o ajuizamento de demandas criminais lastreadas em provas pré-constituidas, vale dizer, somente se ingressa com ação penal contra alguém havendo justa causa. O inquérito é a garantia de que ninguém será processado criminalmente de modo leviano, sem provas mínimas a respeito da materialidade do crime e de indícios suficientes de autoria.
Fonte: NUCCI, Guilherme de Souza. Direito Processual Penal. Ed. RT
"A natureza jurídica da investigação preliminar é notadamente administrativa, tendo o fito de colaborar na formação da convicção do Ministério Público na ação pública ou do particular no caso de ação privada, além disso, e não menos importante, usado na colheita de provas urgentes, que são aquelas obtidas após a infração, devendo ser apuradas o mais rápido possível em virtude de se tornarem inócuas com o passar do tempo, visto que o infrator pode mudar a cena do crime ou esconder objetos que possivelmente seriam utilizados como prova. Também deve o representante da polícia, se for o caso, exigir o exame de corpo de delito, muitas vezes fundamental para a instrução criminal realizada futuramente em juízo."
Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8560&revista_caderno=22
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Direito Processual Penal I
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