Como um todo, o modelo educacional proposto por Aristóteles não é muito distante de platônico, todavia, mostra-se mais realista e pragmático. Toda a sistemática do processo educativo estava fundamentada na investigação e na observação empírica, colocando em relevo a dimensão psicológica desse processo. O programa de estudos deveria ser dividido em ciências naturais, ciências normativas e filosofia, com o objetivo de formar e amoldar as faculdades irracionais do homem, colocando-as sob o domínio daquela faculdade que é peculiar ao homem, a razão. Aristóteles indica cinco etapas que devem pautar o processo educativo: I. 1 a 5 anos: exercícios leves para o fortalecimento. II. 5 a 7 anos: a criança continua com a família, todavia com inspeção oficial para garantir o bom desenvolvimento conforme as normas do estado. Trata-se de um período crucial, pois é sobretudo nessa fase que a criança tende a imitar as pessoas que a rodeiam. III. até a puberdade: enfatizam-se os exercícios de ginástica. IV. 14 a 18 anos: frequência compulsória a uma escola oficial do Estado. Nesta fase o processo educativo visa a três objetivos: a formação do bom cidadão, a formação do caráter e a utilidade econômica. V. 18 a 21 anos: treinamento físico severo e serviço militar.
Diante do exposto, com relação ao pensamento aristotélico é incorreto afirmar:
A) a felicidade, que é o bem supremo, consiste em realizar o que é específico do homem, isto é, a razão.
B) o educando é potencialmente sábio e, com a educação, atualiza o que é suscetível de desenvolver.
C) o homem educa-se a medida em que copia a forma de vida dos adultos.
D) apenas algumas pessoas possuem a capacidade para adquirir conhecimentos.
E) uma de suas contribuições mais significativas foi o esforço para sistematizar o conhecimento humano.
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