- Qual o príncipio?
- A amostra clínica utilizada?
- Características bioquímicas e morfológicas das bacterias
Material utilizado
- Como libera o resultado?
- Controle de Qualidade Interna
TÉCNICAS DE COLORAÇÃO PARA FLAGELOS
Coloração para flagelos
Os flagelos são organelas das bactérias responsáveis pela motilidade, os quais possuem, em sua constituição, moléculas protéicas denominadas “flagelinas”. O flagelo é formado por milhares de monômeros polimerizados de flagelina ordenados de maneira a formar um único flagelo.
Algumas dificuldades podem ser encontradas quando se deseja demonstrar este tipo de estrutura em uma bactéria:
a) A produção de flagelos nas bactérias não é contínua e é dependente de vários fatores como temperatura, substrato, estágio do crescimento, etc;
b) Os flagelos podem ser acidentalmente removidos da bactéria pela pipetagem ou homogeneização muito vigorosa;
c) O flagelo se despolimeriza facilmente, isto é, se dissocia em monômeros de flagelina com freqüência (quando a temperatura alcança mais de 60ºC, quando o pH se torna muito ácido (pH 4,0) e quando a célula está em presença de álcalis, de uréia e de solventes orgânicos);
d) É necessária a aplicação de técnicas para aumentar o diâmetro dos flagelos, de forma a torná-los visíveis pelas técnicas microscópicas usualmente adotadas em laboratórios microbiológicos.
O ácido tânico contido no corante se ligará ao flagelo, tornando-o mais grosso. A demonstração do flagelo ocorrerá devido à ligação do corante ao ácido tânico.
Procedimento
a) Preparar cultura da bactéria em estudo sobre a superfície de ágar infusão de cérebro ou em ágar soja triptona (com ou sem sangue), incubando em temperatura e tempo adequados;
b) Transferir delicadamente uma alçada do crescimento para tubo contendo cerca de 3mL de água destilada. Inverter o tubo uma vez para homogeneizar a suspensão. Colocar uma gota desta suspensão sobre uma lâmina e deixar secar ao ar;
c) Cobrir a lâmina com o corante e deixar por 5 minutos, até que um brilho metálico esverdeado cubra metade da área. Não deixar o corante secar sobre a lâmina;
d) Retirar o corante enxaguando com água;
e) Secar;
f) Observar ao microscópio com objetiva de imersão.
TÉCNICA PARA COLORAÇÃO DE ESPOROS (Wirtz-Conklin)
Coloração com verde malaquita
A parede dos esporos constitui uma barreira eficaz contra a entrada e a saída de materiais do esporo. O tempo prolongado de exposição ao corante (verde malaquita), associado ao aquecimento, permite o rompimento desta barreira obtendo-se, então, o esporo corado em verde intenso. Como contracorante é utilizada a safranina, que cora outras estruturas em rosa, facilitando a diferenciação dos esporos.
Procedimento
a) Preparar esfregaço e fixar pelo calor;
b) Cobrir o esfregaço com o corante verde malaquita;
c) Aquecer água em um Becker até começar a sair vapor. Colocar a lâmina sobre este becker, mantendo o corante aquecido por 5 minutos. Alternativamente, cobrir a lâmina com verde malaquita e aproximar o máximo possível de uma chama de bico de Bunsen e deixar até que desprenda vapor. Afastar do fogo e após 1 a 2 minutos repetir a operação por 3 a 4 vezes;
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