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TÉTANO ACIDENTAL
INTEGRAÇÃO III | MEDICINA | 3º PERÍODO | 2018
Docente: Prof. Dr. Ricardo Consigliero Guerra 
Acadêmicos: Ana Paula Brito de Sousa, Andressa Juliana Costa Oliveira, Bruno Xavier Calhau, Isadora Munaretto Reolon, Marina Martins Bartasson Vitória, Nathália Meincke Dal-Ros e Vinicius de Sá Teixeira.
	
	
Introdução
Doença imunoprevenível, não contagiosa;
Preponderância no sexo masculino;
Faixas etárias superiores aos 50 anos (geralmente);
Grave, leva à óbito:
Precocemente → insuficiência respiratória restritiva e obstrutiva
Tardiamente → disautonomias ou complicações pertinentes ao ambiente de terapia intensiva
Causada pelo Clostridium tetani sobre as células no SNC;
Tensão excessiva da musculatura estriada
Clostridium tetani 
Campanhas Governamentais
1999;
Ações de saúde voltada para vacinação de faixas etárias mais idosas;
Atenção para a vacinação do adulto;
Vacinação anual contra influencia sazonal
Prevenção
Diretrizes para o Tratamento
Movimento pioneiro da AMIB 
Propõe uma homogeneização sensata de 
condutas;
Pesquisa para 3 direções:
1º Entender se as diretrizes valem a pena
2° Importância da multidisciplinaridade no atendimento a esses pacientes e na produção e comunicação de conhecimentos
3° Produzir e colecionar mais evidência onde o guideline mostrou que faltam
Etiologia
Agente etiológico:Clostridium tetani;
Anaeróbico;
Bacilo Gram negativo esporulado;
Condições favoráveis: germina e assume forma vegetativa, filamentosa;
Condições adversas: esporula;
Produz a exotoxina tetânica, que varia com a cepa de C. tetani e com o meio de cultura;
Etiologia
O C. tetani pode ser encontrado na natureza sob a forma de esporo, nos seguintes meios: 
Terra ou areia, principalmente quando contaminadas com fezes de animais ou humanos; 
Espinhos de arbustos e pequenos galhos;
Águas putrefatas; 
Pregos enferrujados;
Instrumentos de lavoura; 
Agulhas de injeção não esterilizadas. 
Etiologia
Distribuição Mensal e Sazonal
Primavera e verão;
Estações mais quentes poderiam favorecer a proliferação do bacilo no solo
Maior exposição a traumatismo;
No entanto, a incidência do tétano está mais relacionada a fatores sociais do que a estação do ano.
Distribuição Etária
Em países em desenvolvimento:
Maior ocorrência em crianças e adultos jovens;
Tétano neonatal;
Por conta da não realização da vacinação sistêmica;
Nos países e regiões com desenvolvimento 
socioeconômico e educacional: 
Maior ocorrência em adultos e pessoas idosas
Distribuição por sexo
Normalmente, o tétano acidental predomina 
no sexo masculino (2:1):
Maior exposição do homem aos traumatismos;
Exercício de seu trabalho ou em atividades 
fora de casa;
Distribuição segundo a atividade ocupacional
Em países menos desenvolvidos: 
Ocorre principalmente nos recém-nascidos e crianças e adolescentes sem profissão;
Em países desenvolvidos:
Comum em adultos e pessoas idosas;
Na maioria dos casos de ferimentos triviais durante jardinagem ou atividades campestres, ocorrendo também nas áreas urbanas, e do uso de drogas injetáveis. 
É comum ser adquirida por lesão ocorrida ao realizar determinada atividade ocupacional, como agricultor, pedreiro, carpinteiro, pescador ou mecânico.
Mecanismo e foco
Em países menos desenvolvidos, tétano neonatal se destaca
Países desenvolvidos, o tétano acidental é o mais evidente
Incubação: Período entre a lesão e os primeiros sintomas
Progressão: Tempo entre o primeiro sinal e o começo dos espasmos da doença
No tétano benigno, o paciente não desenvolve espasmos 
Período de incubação: Média de 5 a 15 dias 
Tempo de progressão: 24 a 72 horas (Tétano acidental) e 12 a 24 horas (Tétano umbilical)
Período de incubação e progressão
Causa
Homem X Natureza 
Fatores de natureza sociocultural 
Fatores econômicos
Fatores habitacionais
Imunização através da vacinação 
X
Porta de Entrada
Tétano Localizado
Hipertonia muscular
Cefálicas (mais frequentes)
Monoplégicas
Complicações
Embolias pulmonares (em virtude de doença tromboembólica)
Superinfecção bacteriana 
Hemorragias traqueais (cânula de traqueostomia) ou gastrointestinais
Retenção de ureia 
Evolução e Prognóstico
Gravidade da doença
Imunização Passiva
Antitoxina tetânica 
Soro heterólogo (cavalo)
Soro homólogo (homem) 
SORO HETERÓLOGO
Usado quando há grandes portas de entrada, queimaduras, fraturas expostas ou aborto séptico 
Grau de imunização passiva: 0,1 UI/ml (mínimo
3000 UI - 10-15 dias
100.000 UI - 1 mês (0,5 UI/ml)
Grande risco de choque anafilático - testes de hipersensibilidade: oculares e intradérmicos 
Testes de anti histamínico aplicado 15-30 minutos antes ou simultaneamente tem dado resultados positivos em pacientes hipersensíveis 
SORO HOMÓLOGO 
GGATH- Gamaglobulina Antitetânica Humana 
Utilizado com maior frequência na atualidade 
Reações anafiláticas quase ausentes 
Permanência da antitoxina no sangue mais longa que soro heterólogo 
Grau de imunização passiva: 
0,01 UI/ml - 1-2 meses 
250 - 1000 UI
Imunização Passiva
Imunização Ativa
Texoide tetânico ou vacina anti tetânica
Vacina eficaz, segura e barata
Eficácia comprovada nas guerras - frequência de 2-12,5 por 1000 caiu para 0,006 por 1000
Imunização em massa de grupos populacionais - índice de mortalidade e morbidade baixou de 4 para 0,2 por 100 mil hab. em SP - crianças de 6-14 anos
Imunização Passiva-Ativa
Imunização ativa iniciada simultaneamente com a passiva (indivíduos nunca vacinados) 
Imunidade passiva tem curta duração 1-2 semanas (SAT heterólogo) e 1-2 meses (GGATH) e imunidade ativa é duradoura devendo ser reforçada em 3-4 semanas 
Momento psicológico - motivação para imunização ativa e alerta de riscos e fracassos da imunização passiva 
Previne-se da possibilidade de uma reação hipersensível em casos de futuros ferimentos que exijam nova imunização passiva
As vias de administração da imunização passiva-ativa devem ser feitas de lados opostos do corpo (interferência dos produtos) 
Esquemas de Administração
Diferenciação de pacientes imunes ou sem imunização 
Não imunes: primeira dose do antígeno deve ser completada com uma ou duas doses de reforço - imunização básica primária 
Intervalo 1 e 2 dose: 3-4 semanas 
Intervalo 2 e 3 dose: 1 ano
Imunes: uma única dose do antígeno - aumentar e manter o nível protetor da antitoxina por alguns anos 
Nem todas as pessoas apresentam os níveis protetores (0,1 UI/ml) após a primeira dose mas adquirem o estímulo antigênico que capacita o organismo a reagir prontamente a segunda dose 
Quando a imunização básica é realizada com 3 doses pode se detectar níveis protetores de antitoxina num período de 5-20 anos
Epidemiologia
Maiores taxas da doença em países em desenvolvimento;
Vacinação contribuiu para o decaimento do números de casos na Europa e América do Norte 4
560 casos anuais para 48 de 1947 a 1987
A cada morte por tétano em países desenvolvidos há 135 mortes em países em desenvolvimento (80% neonatal). 
Imunidade Natural contra Tétano
25
Patogenia e Patologia
Diagnóstico
Não conta com muito apoio laboratorial;
Realizado a partir do diagnóstico diferencial, separando o tétano de outras doenças como: tetania, raiva e histeria
Lesão ou ingestão de substâncias
A pesquisa do bacilo em áreas suspeitas do corpo pode ser insatisfatória;
Taquicardias mostradas através de ECG;
Exames sanguíneos: hipoxemia, acidose metabólica e hipercapnia;
Em casos graves:catecolaminas encontram-se aumentadas no plasma e na urina.
Alterações urinárias discretas: albuminúria e hematúria
A uréia aumenta em casos graves.
Clínica – Tétano Acidental
ASPECTOS CLÍNICOS
Febre baixa ou ausente
Hipertonia muscular
Hiperreflexia
Espasmos ou contraturas paroxísticas
Dificuldade na deglutição
Contraturas musculares 
Diafragma
Reto abdominal
Pescoço
Dorso
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Parada respiratória/ cardíaca
Disfunção respiratóriaInfecções secundárias 
Disautonomia
Crise hipertensiva
Taquicardia
Fratura de vértebras 
Hemorragias digestivas e intracraniana
Edema cerebral 
Flebite 
Embolia pulmonar
Clínica – Tétano Acidental
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Realizar hidratação adequada
Utilizar analgésico para aliviar a dor ocasionada pela contratura muscular
Administrar anti–histamínico antes do SAT
Utilizar heparina de baixo peso molecular (5000 UI, 12/12 horas subcutânea) em pacientes com risco de trombose venosa profunda e em idosos
Prevenir escaras, mudando o paciente de decúbito de 2 em 2 horas
Notificar o caso ao serviço de vigilância epidemiológica da secretária municipal de saúde 
Clínica – Tétano Acidental
Clínica – Tétano Acidental
ASPECTOS CLÍNICOS
Dificuldade de sucção 
Irritabilidade 
Choro constante
Clínica – Tétano Neonatal
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Disfunção respiratória
Infecções secundárias
Disautonomia
Taquicardia
Crise de hipertensão arterial 
Parada cardíaca
Miocardite tóxica
Embolia pulmonar
Hemorragias
Fraturas de vértebras
Clínica – Tétano Neonatal
Referências Bibliográficas
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso. Ministério da Saúde. Brasília. 8 ed., p. 391-403., 2010. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2018.
FOCACCIA, Roberto; VERONESI, Ricardo. Tratado de infectologia. 3. ed. V. 2., 1996. 1804p.
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; KOBAYASHI, George S. et al. Microbiologia médica. 6.ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 948p.
TAPAJÓS, Ricardo. Trismo, opistótono e riso sardônico: quem se lembra dessa doença? Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo, 2011. Disponível em < www.scielo.br/pdf/rbti/v23n4/a01v23n4>. Acesso em: 04 mar. 2018.