Os principais conceitos apresentados por Hegel são: a idéia, a natureza e o espírito. A idéia constitui o princípio da realidade; a natureza é a exteriorização da idéia no espaço e no tempo; o espírito é o retorno da idéia para si mesma.
A primeira fase do espírito é representada pela idéia. A idéia é o sistema dos conceitos puros, que representam os esquemas do mundo natural e do espiritual.
Quando concretizada, a idéia “volta para si” e toma consciência no espírito: a grande síntese dos opostos (idéia e natureza), que é estudada em seus desenvolvimentos pela Filosofia do Espírito. O espírito desenvolve-se através dos momentos dialéticos de subjetivo (indivíduo), objetivo (sociedade), absoluto (Deus).
Com o espírito subjetivo, nasce a consciência do mundo. O espírito subjetivo compreende três graus dialéticos: consciência, autoconsciência e razão; com a razão é atingida a consciência da unidade do eu e do não-eu. O espírito subjetivo é estudado pela psicologia.
A fase do espírito objetivo é a de realizar a plena consciência e liberdade do espírito. Ele é, em resumo, a sociedade. No espírito objetivo, Hegel distingue três graus dialéticos: o direito (que reconhece a personalidade em cada homem, mas pode regular apenas a conduta externa dos homens); a moralidade (que subordina interiormente o espírito humano à lei do dever); a eticidade ou moralidade social (que atribui uma finalidade concreta à ação moral, e se determina hierarquicamente na família, na sociedade civil, no estado).
Hegel classifica religiões. Nessa classificação, o cristianismo é colocado como religião absoluta, enquanto no ministério da encarnação do Verbo, da humanação de Deus, ele vê, ao contrário: A consciência que o espírito (humano) adquire da sua natureza divina.
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