Caso complicado galera. Vamos lá!
Vocês sabem que pra aposentar por idade, no caso, mulher. É preciso ter no mínimo 60 anos de idade e mais 15 anos de contribuição na CTPS. Bastam preencher esses dois requisitos, que já tem o direito de gozo ao benefício.
Ocorre, que uma cliente minha laborou 10 anos, acabou adoecendo e teve que entrar com o pedido de auxilio doença. Até aqui nada demais.
O problema, é que ela teve uma negativa por parte do INSS e teve que requerer judicialmente. O que na época o Juiz da primeira instancia concedeu até mesmo liminarmente e, posteriormente, julgou procedente.
Obviamente, o INSS recorreu da decisão... E semana passada o tribunal reformou a decisão e o auxilio doença foi cessado.
A grande questão, é que por causa desse bendito acordão, esses anos todos que ela recebeu o auxilio, simplesmente desaparecem das relações previdenciárias dela. É como se não tivesse existido literalmente.
E pelo fato dela já estar velha e doente, não tem capacidade de voltar a trabalhar nenhuma. Muito menos contribuir esses cinco anos que faltam para ela aposentar.
Aí que entra a questão, será... Que não existe nenhuma forma de alegar a estabilidade da coisa julgada? Tipo... Tudo bem, eu sei que só se forma coisa julgada formal quando há preclusão máxima. Porém, olha o prejuízo que essa cliente terá, por causa da decisão de primeira instância. Até porque, quando se recebe um auxilio previdenciário destes, a pessoa fica impedida de contribuir individualmente (aqueles carnês), já que parte desse dinheiro é destinada ao próprio INSS, justamente, pra contar como tempo de contribuição.
Será que ainda existe uma luz no final do túnel?
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