A teoria que concebe a ação como um direito autônomo, mas concreto, leciona que só haverá ação se houver uma sentença favorável ao autor. A ação para esta teoria seria um direito secundário. Todavia, esta teoria não prospera por tais razões, ou seja, não há como se admitir a ação tão-somente se esta beneficiar o autor.
Uma segunda teoria da ação a define como um direito potestativo, ou seja, a ação seria o instrumento de se efetivar a vontade da lei. Tem como defensor Chiovenda. Entretanto, embora autônoma, vincula-se à sentença final a qual daria a existência à ação.
A terceira teoria da ação a caracterizaria como um direito autônomo abstrato. É a proposição de Carnelutti. Entende a referida teoria que a ação consiste num direito à manifestação do Estado, onde a parte e o juiz buscam a justa composição da lide.
Por fim, a quarta teoria, denominada eclética, desenvolvida por Liebman, como o próprio nome induz, define a ação como um direito autônomo e abstrato, independente do direito subjetivo material, embora condicionada à requisitos para que se possa analisar seu mérito. Trata-se de um direito subjetivo público à disposição dos cidadãos. É a teoria dominante no nosso direito positivo
Teoria Imanentista (Savigny):
Não há ação sem direito material, tampouco há direito sem ação. Assim, a ação seguiria a natureza do direito material violado (se público ou privado). É a teoria que marca o surgimento do processo.
Polêmica entre Windscheid x Mutter:
Implica na teoria da ação como direito autônomo e concreto e teoria da ação como direito autônomo e abstrato. Sendo um o direito público subjetivo do ofendido de pedir a tutela jurídica do Estado e o outro um Direito do Estado, que detém o monopólio da justiça para compor o litígio.
Assim, o direito disputado pelas partes seria distinto do direito de ação.
Teoria da Ação como direito autônomo e concreto:
O Direito de ação é um direito à sentença favorável. Sendo desfavorável a sentença, não terá existido direito de ação. Resulta em outra teoria, a Teoria do Direito Potestativo: a ação é autônoma e concreta, se dirigindo contra o adversário, sujeitando-o.
Teoria da Ação como direito autônomo e abstrato:
Problema dessa teoria: houve afastamento muito grande entre o direito processual e o direito material, pois o formalismo exacerbado retira a preocupação e a importância do direito material
A ação não tem qualquer relação ou dependência com o direito abstrato.
Teoria Eclética:
De fato, o direito de ação é público, subjetivo, autônomo e abstrato: é o direito a uma sentença de mérito, qualquer que seja o conteúdo. Mas o direito de ação tem que se aproximar do direito material, pois não faz sentido tramitar ação desprovida de qualquer fundamento.
Surgem as condições da ação, que são os requisitos para exercer o direito de ação (interesse e legitimidade).
Teoria da Asserção (STJ):
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Teoria Geral do Processo
•UNINASSAU
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