A Constituição Federal de 1988 estabelece o domínio das águas entre a União e Estados, nos termos dos artigos 20 e 26. (BRASIL. 1988). Estes dispositivos devem ser previamente consultados ao requerimento do pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos. O Laticínio Formosura, responsável por grande parte da produção de requeijão e queijo no Estado de Minas Gerais, tem sofrido com a escassez de água, essencial ao seu processo produtivo. A referida empresa, apesar de muito procurar, não encontrou rios ou lagoas com capacidade hídrica para suportar as suas necessidades. Assim, Laticínio Formosura não teve alternativa senão requerer outorga para captação de água subterrânea.
Diante de tal situação, qual é o ente competente para conceder esta outorga para captação de água subterrânea? Justifique.
A Constituição de 1988, ao fixar as águas que pertencem aos Estados, adotou o critério da exclusão, ou seja, as águas estaduais seriam aquelas que não pertencem à União. De acordo com o artigo 26, inciso I, da Carta Magna, os Estados teriam domínio sobre as águas subterrâneas, superficiais, emergentes, fluentes e em depósito localizadas em seus territórios:
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União
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A competência para a emissão dos atos de Outorga obedecem o domínio constitucional estabelecido ; De acordo com o artigo 26, inciso I, da Constituição Federal, os Estados dominariam sobre as águas subterrâneas, superficiais, emergentes, fluentes e em depósito localizadas em seus territórios. A Ortoga das águas superficiais é de competência da União, agora a qual estabelece-se por águas subterrânea é dos Estados e do Distrito Federal.
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