MOTILIDADE GASTRINT
4- Motilidade gástrica na fase digestiva.
As regiões do fundo e do corpo têm atividade contrátil apenas suficiente para o ajuste do volume do estômago ao volume variável do bolo alimentar. Com a onda lenta de despolarização, iniciada na região do marca-passo, há uma onda de contração, que se propaga em direção à junção gastroduodenal, com velocidade e amplitude crescentes. Com o aumento da velocidade de propagação a onda atinge o esfíncter pilórico com o antro em plena contração. Dependendo da constrição pilórica, um pouco de quimo pode ser injetado no duodeno, antes do completo fechamento do esfíncter. A contração do antro, com o piloro fechado, provoca retropropulsão do quimo. O padrão de contração, que se denomina sístole do antro, fragmenta as partículas de alimento e mistura o bolo alimentar com as secreções gástricas.
A transferência de quimo para o duodeno é ajustada para permitir o processamento digestivo no intestino delgado. O controle do esvaziamento gástrico é duplo, neural e hormonal, e se dá pela regulação da motilidade gástrica e da constrição do esfíncter pilórico. Dois hormônio das mesma família, a colecistocinina (CCK) e a gastrina aumentam a motilidade gástrica, mas inibem o esvaziamento, por ação constritora sobre o esfíncter pilórico. A gastrina, em humanos, é produzida pelo antro gástrico e pela porção proximal do duodeno. A colecistocinina é produzida pelo duodeno. A secretina e o GIP (peptídio inibitório gástrico), hormônios de uma mesma família de peptídios, inibem a motilidade e aumetam o tônus do piloro. Portanto, inibem o esvaziamento gástrico. O principal estímulo para a liberação destes hormônios é o pH do quimo em contato com a mucosa duodenal. Depreende-se, das considerações acima, que a velocidade de esvaziamento gástrico dependerá da natureza do material ingerido. Gorduras, por exemplo, estendem o período de digestão.
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Fisiologia Veterinária I
•Anhanguera
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