Verdadeiro.
A cobrança extrajudicial de dívidas é uma forma amigável de os fornecedores recuperarem seu capital. O Código de Defesa do Consumidor regula o exercício desta cobrança amigável.
A cobrança extrajudicial é uma faculdade. Segundo Paulo Duarte, é um direito que poderá ser exercido pelo fornecedor-credor, que pode optar pela cobrança amigável ou a recorrer ao Poder Judiciário, no objetivo de recuperar o que lhe é devido.
A cobrança extrajudicial, no entanto, é a maneira mais eficaz e menos onerosa para o fornecedor-credor reaver seu crédito.
Ao regular o exercicio da cobrança extrajudicial de dívidas, o CDC assim expôs:
"Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável."
Veja-se que não é a cobrança extrajudicial que é proibida, e sim algumas maneiras de fazê-la. Não se pode, por exemplo, expor o consumidor inadimplente ao ridículo.
Desta forma, podemos dizer que o CDC não se opõe a cobrança extrajudicial de dívidas, mas apenas a disciplina.
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