Respostas
Os benzodiazepínicos não possuem atividade antipsicótica nem qualquer ação analgésica, nem afetam o sistema nervoso autônomo. Em maior ou menor grau, todos os benzodiazepínicos apresentam os seguintes efeitos:
1. Redução da ansiedade: Em doses baixas, os benzodiazepínicos são ansiolíticos. A redução da ansiedade provavelmente deve-se à inibição seletiva de circuitos neuronais no sistema límbico cerebral;
2. Efeitos sedativos e hipnóticos: Todos os benzodiazepínicos usados como ansiolíticos apresentam alguma atividade sedativa. Em doses mais altas, certos benzodiazepínicos produzem hipnose (sono artificialmente produzido);
3. Anticonvulsivante: Alguns benzodiazepínicos têm atividade anticonvulsivante e são usados no tratamento da epilepsia e de outros distúrbios convulsivos;
4. Relaxamento muscular: Os benzodiazepínicos reduzem a espasticidade do músculo esquelético, provavelmente aumentando a inibição pré-sináptica na medula espinal.
Usos terapêuticos
Os benzodiazepínicos entre si apresentam pequenas diferenças quanto às propriedades ansiolíticas, anticonvulsivantes e sedativas. Entretanto, a duração de ação varia bastante no grupo e, com frequência, as considerações farmacocinéticas são item de importância na escolha do fármaco.
Os ansiolíticos são remédios utilizados para o tratamento de ansiedade. Têm o objetivo de reduzir a ansiedade e a tensão de pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno ansioso.
Atuam no organismo do paciente afetando diretamente as áreas do cérebro responsáveis por controlar a ansiedade e o estado de alerta. Seu efeito provoca uma sensação de relaxamento.
São chamados, também, de tranquilizantes e calmantes. Em alguns casos, são recomendados para o tratamento de insônia, devido à sonolência que podem provocar.
Os principais ansiolíticos utilizados são os benzodiazepínicos, que agem diretamente nos neurotransmissores responsáveis por proporcionar o efeito sedativo e tranquilizante das atividades do sistema nervoso central (SNC).
Essa droga foi descoberta na década de 50, mas foi somente nos anos subsequentes que o seu uso cresceu. Podemos dizer que na década atual houve um crescimento preocupante.
Ainda que os ansiolíticos não atuem como uma solução para o problema, eles possibilitam que as pessoas dentro desse quadro possam realizar as atividades do dia a dia, pois, com esses medicamentos, elas apresentam uma melhora nos sintomas da doença.
Os ansiolíticos não agem sozinhos, e nem devem. Tão importante quanto um tratamento com medicamentos é a ajuda de um profissional especializado em saúde mental, como os psicólogos e psiquiatras.
O uso indevido pode provocar diversos efeitos colaterais, proporcionando uma progressão do quadro ou até mesmo risco de vida ao paciente.Também podem causar dependência.
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