O art. 157, §2º, V do CP prevê uma hipótese de roubo majorado ou circunstanciado, ou seja, possui uma causa de aumento de pena de 1/3 até a 1/2 na hipótese da manutenção da vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. Nesta hipótese a colaboração da vítima é dispensável e há mera restrição da liberdade por tempo juridicamente relevante, mas não o suficiente para configurar a sua privação.
Como exemplo pode-se citar o roubo de um carro em que o assaltante munido de arma assume a direção do veículo da vítima e se dirige até a rodovia mais próxima, abandonando a vítima no acostamento e partindo com o carro.
Não se confunde com o crime de extorsão qualificada pelo sequestro do art. 158, §3º do CP, popularmente conhecido como "sequestro relâmpago", que é uma qualificadora do crime de extorsão e como tal altera o patamar máximo e mínimo da pena em abstrato . Nesta hipótese a colaboração da vítima é indispensável, além disso configura verdadeira privação da liberdade da vítima como condição necessária à obtenção da vantagem econômica.
Como exemplo pode-se citar a ação de agente que contrange a vítima a realizar saques em caixa eletrônico.
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