Mora é a ausência de realização do pagamento no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer, seja por desídia do devedor ou do credor. Assim define o Código Civil:
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
A mora solvendi ou debitoris é a mora do devedor, que, de acordo com a previsibilidade contratual, pode ser:
Mora ex re ou real: Ocorre quando o devedor fica em mora pelo simples vencimento da obrigação no seu termo. Dispõe o art. 397, caput, o seguinte:
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.
Mora ex personae ou pessoal: Ocorre quando não existe termo certo para o cumprimento da obrigação, dependendo, portanto, de interpelação do credor ao devedor. Assim dispõe o parágrafo único do art.397:
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.
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