“Titchener não nega a existência da mente, mas esta perde sua autonomia: depende sempre e se explica completamente em termos do sistema nervoso. (...) Titchener defende a posição denominada paralelismo psicofísico, em que os atos mentais ocorrem lado a lado a processos psicofisiológicos. Um não causa o outro, mas o fisiológico explica o mental. Como a mente e o corpo andam lado a lado, é possível fazer psicologia usando exclusivamente, segundo Titchener, os métodos das ciências naturais: a observação e a experimentação. A única diferença seria a de que na psicologia a observação se daria sob a forma de auto-observação ou introspecção, em que os sujeitos experimentais seriam treinados para observar atentamente e descrever com total objetividade suas experiências subjetivas em situações controladas de laboratório.”
(adaptado de FIGUEIREDO, L.C.M. e SANTI, P.L.R. Psicologia: uma (nova) introdução. São Paulo: Educ, 1997)
Com o conceito de paralelismo psicofísico, Titchener buscava responder a um grande problema para a psicologia se constituir enquanto um campo científico independente:
A)Com que a psicologia abandonasse a exigencia de cientificidade que ate então empedia de se constituir enquanto saber autonomo
B)Garantindo a psicologia a mesma natureza de metodos das ciencias naturais
C)Tornando a psicologia idenpedente da exigencia de se assemelhar as ciencias naturais, garantindo sua especividade
D)Tornando o psiquismo um processo autonomo em relação ao corpo fisico, garantindo assim a diferença entre psicologia e psicofisica
E)Reduzindo os processos psicologicos a processos fisiologicos, fazendo com que a psicologia se apoie no registro objeitov da atividade cerebral
paralelismo psicofísico é a teoria que afirma que a consciência e os processos nervosos variam simultaneamente independentemente de haver qualquer relação causal entre os dois. Ou seja, modificações na consciência ocorrem com correspondentes modificações nos processos nervosos. Não pode-se afirmar, porém que um causa o outra.
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Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Psicologia.
A Psicologia consiste da ciência que lida com o comportamento humano, suas interações com o ambiente físico e social e seus estados e processos mentais. Seu objetivo é compreender indivíduos e grupos sociais a fim de alcançar o benefício geral da sociedade.
De forma simplória, os conhecimentos dividem-se em três tipos: filosófico, senso comum e científico. O conhecimento filosófico consiste no conhecimento fundamentando na reflexão e construção de conceitos e ideias, por meio do uso do raciocínio em busca do saber. Por sua vez, o senso comum trata-se do conhecimento adquirido através de experiências do dia a dia. Logo, o mesmo é vulgar, pois advém do povo (vulgo) e também é empírico, uma vez que o conhecimento se consolida através de experiências de vida. Por fim, o conhecimento científico busca, por meio de procedimentos lógicos, produzir conhecimento científico testado, comprovado e seguro, trabalhando com a observação, hipótese, método de pesquisa, publicação e teoria.
Portanto, Titchener buscava responder a um grande problema para a psicologia se constituir enquanto um campo científico independente garantindo a psicologia a mesma natureza de métodos das ciências naturais
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