Respostas
Na apropriação indébita a pessoa possuí a posse mansa do objeto em razão da entrega pelo próprio dono (ex. emprestei um cordador de gramas), o momento em que ele se recusa a devolver o objeto com o fim de se apropriar consuma-se o delito.
A apropriação indébita está no artigo 168 do Código Penal que dispõe:
Apropriação indébita
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
O furto está no artigo 155 do Código Penal que dispõe:
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
A diferença existente entre eles é que na apropriação indébita a pessoa tem a posse desvigiada do objeto sendo que após ter a posse ou detenção do objeto não quer devolver o mesmo para a pessoa devida, o dolo acontece depois da posse da coisa. Já no furto o indivíduo não tem a posse nem detenção desvigiada do objeto, sendo que, com animus furandi ele subtrai o bem para si ou para outrem. O dolo da subtração está presente desde o início de sua conduta.
Responda
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta