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Fisiopatologia da AIDS?

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Luan Sampaio

Primeiramente devemos saber que o HIV parasita células T auxiliares. Em uma infecção por HIV a quantidade dessas células no corpo diminuem muito e o problema é que essas células são fundamentais para o trabalho do sistema imunológico, porque elas estimulam outras células de defesa, então sem a quantidade adequada de células T auxiliares, todo o sistema imunológico funciona mal e o paciente acaba morrendo de infecções oportunistas.

Após o vírus entrar na célula e o RNA ser utilizado como molde para formar o DNA, com esse DNA sendo inserido no meio do nosso DNA.

Então a célula vai transcrever esse DNA e vai produzir várias moléculas de RNA viral, essa transcrição ocorre pela RNA polimerase da célula, usando energia da célula, usando os nucleotídeos na célula. As moléculas de RNA do vírus agora vão migrar para o Citosol,onde serão traduzidas. Para fazer a tradução será utilizado o ribossomo da célula. Ou seja, o vírus está parasitando a célula.

A tradução vai gerar basicamente três grupos de proteínas:
               1) De envelope : Vão se dirigir para a membrana plasmática.
               2) Do capsídeo.


               3) Transcriptase Reversa

 

Os capsômeros (proteínas dos capsídeos), a enzima Transcriptase reversa e as moléculas de RNA vão se unir para montar novos vírus, lembrar sempre que vírus não se reproduz por divisão binária e sim multagem, esse processo é contínuo, sempre produzindo novas proteínas do envelope que vão ser levadas para membrana plasmática e sempre montando novos vírus. Então a célula caba virando uma fábrica para novos vírus, sem exercer sua função direito e por isso ficamos doentes.

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RD Resoluções

Para responder essa questão devemos colocar em prática nossos conhecimentos sobre Infectologia.


Por um mecanismo semelhante ao cavalo de Tróia e usando macrófagos infectados, o HIV rompe a barreira hematoencefálica. No cérebro o vírus irá infectar células gliais que em última instancia secretam neurotoxinas que levam ao dano e morte neuronal.

Quando o vírus invade o sistema nervoso, as células são violadas e então produz lesões em todo tecido neural, consequentemente levando a danos cognitivos, como por exemplo, é descrito perda neuronal sobre todo córtex frontal, atrofia cerebral e desmielinização, fundamentalmente nas zonas periventriculares, corpo caloso, cápsula interna, comissura anterior e tracto óptico.

O HIV pode permanecer latente no SNC por muitos anos e sua mera presença pode levar a déficits sutis no funcionamento cognitivo, entretanto estes déficits não são achados em todos pacientes.

Pacientes com doença avançada apresentam-se com déficits em vários domínios cognitivos, enquanto pacientes com infecção pelo HIV, mas assintomáticos podem ter déficits sutis e limitados a poucos domínios cognitivos. Geralmente estes pacientes HIV assintomáticos podem ter um dos dois padrões; depressão, lentidão psicomotora e diminuição da memória verbal ou diminuição do funcionamento cognitivo verbal e não-verbal na ausência de distúrbios do humor.

A demência associada à Aids é um efeito do próprio vírus em conjunto com a resposta do organismo infectado. A demência pode ser manifestação inicial da Aids em 5% dos casos, mas geralmente aparece nos estágios avançados da infecção.


Portanto, é notável que a fisiopatologia da AIDS se manifesta em diversas áreas do corpo humano.

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Andre Smaira

Para responder essa questão devemos colocar em prática nossos conhecimentos sobre Infectologia.


Por um mecanismo semelhante ao cavalo de Tróia e usando macrófagos infectados, o HIV rompe a barreira hematoencefálica. No cérebro o vírus irá infectar células gliais que em última instancia secretam neurotoxinas que levam ao dano e morte neuronal.

Quando o vírus invade o sistema nervoso, as células são violadas e então produz lesões em todo tecido neural, consequentemente levando a danos cognitivos, como por exemplo, é descrito perda neuronal sobre todo córtex frontal, atrofia cerebral e desmielinização, fundamentalmente nas zonas periventriculares, corpo caloso, cápsula interna, comissura anterior e tracto óptico.

O HIV pode permanecer latente no SNC por muitos anos e sua mera presença pode levar a déficits sutis no funcionamento cognitivo, entretanto estes déficits não são achados em todos pacientes.

Pessoas que já estão em estágio avançado da doença apresentam deficiências em diversos domínios cognitivos, geralmente o funcionamento cognitivo verbal e não-verbal.

Além disso, existe a demência associada à AIDS, e isso é um efeito do próprio vírus junto ao organismo que carrega a infecção. Entretanto, a demência costuma se manifestar nos casos mais graves da infecção, em casos que o estado de deterioração é devastador.


Portanto, é notável que a fisiopatologia da AIDS se manifesta em diversas áreas do corpo humano.

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