LINDB
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995)
Boa tarde, galera.
Preciso saber, a final a sucessão de bens de estrangeiros, situados no País obedece a lei do país do de cujos ou obedece a lei brasileira, nesse artigo e parágrafo, o que é regulado pelo código civil e o que é regulado pelo código de processo civil? Obrigado
Bens de estrangeiros situados no Brasil obedecem a lei brasileira, desde que a lei do pais de origem não seja mais favorável.
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Direito.
Quando o de cujos tem bens em mais de um país, é necessário mais de um inventário. Para os bens que estão no Brasil, o mesmo se processa no Brasil, para os que estão em país estrangeiro, é necessário um inventário naquele local.
Primeiro determina-se qual o país que irá julgar o processo do inventário, depois determina-se a lei que irá ser aplicada para o processo do inventário, esta lei é a do país do último domicílio do autor. Se a lei do último domicilio do autor for prejudicial, o juiz pode optar pela lei mais benéfica aos herdeiros. Portanto, defende o artigo 89, II do CPC, o princípio da pluralidade dos juízos sucessórios, no qual, havendo bens imóveis em diferentes países, deverão ser inventariados estes bens em cada um deles, certo de que a Justiça estrangeira não poderá intervir nos bens que estiverem sob a jurisdição de outra nação.
O direito sucessório está regulado pelo Código Civil nos artigos 1.784 ao 2027 e o seu procedimento está regulado no Código de Processo Civil nos artigos 982 ao 1102.
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Direito.
Quando o de cujos tem bens em mais de um país, é necessário mais de um inventário. Para os bens que estão no Brasil, o mesmo se processa no Brasil, para os que estão em país estrangeiro, é necessário um inventário naquele local.
Primeiro determina-se qual o país que irá julgar o processo do inventário, depois determina-se a lei que irá ser aplicada para o processo do inventário, esta lei é a do país do último domicílio do autor. Se a lei do último domicilio do autor for prejudicial, o juiz pode optar pela lei mais benéfica aos herdeiros. Portanto, defende o artigo 89, II do CPC, o princípio da pluralidade dos juízos sucessórios, no qual, havendo bens imóveis em diferentes países, deverão ser inventariados estes bens em cada um deles, certo de que a Justiça estrangeira não poderá intervir nos bens que estiverem sob a jurisdição de outra nação.
O direito sucessório está regulado pelo Código Civil nos artigos 1.784 ao 2027 e o seu procedimento está regulado no Código de Processo Civil nos artigos 982 ao 1102.
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