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Alguém tem alguma análise boa do "Vigiar e Punir" do Foucault?

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LR

Segue Artigos:

1. CAMPOS, Tamara de Souza; CASTRO, Ronaldo Oliveira de. Um rosto na areia: O Sujeito em FoucaultTempo Social: revista de sociologia da USP, São Paulo, v. 3, n. 29, p.313-331, Sept./Dec. 2017. 

RESUMO: “Com base na crítica de Spivak a Foucault, discute-se a questão do sujeito na obra de Foucault, a fim de mostrar sua conexão com a perspectiva estruturalista que visava a superar o primado do sujeito autoconsciente nas Ciências humanas recorrendo a estruturas inconscientes como fundamento da explicação. Sustenta-se que essa perspectiva “antiantropocêntrica” permanece presente na obra do autor no período de Vigiar e punir e A vontade de saber. Por fim, propõe-se que as alterações na abordagem de Foucault no início dos anos de 1980 decorriam de uma tentativa de escapar de impasses que a recusa à perspectiva do sujeito soberano e autoconsciente teria acarretado.” (CAMPOS e CASTRO, 2017).

 

2. FREITAS, Alexandre Simão de. DOMESTICAÇÃO, CUIDADO E FORMAÇÃO: O ANIMAL COMO ESPECTRO DA ESCOLA EM VIGIAR E PUNIR. Educação em Revista, [s.l.], v. 33, n. 1, p.1-20, maio 2017. FapUNIFESP

RESUMO: “O texto aborda uma espécie de genealogia oculta da escola no livro Vigiar e punir do pensador francês Michel Foucault, explorando uma reflexão heterodoxa acerca das relações entre a condição humana e a animalidade. Metodologicamente, o argumento focaliza a abertura da colônia penal de Mettray, em 1840, considerada por Foucault o caso limite de todas as operações do adestramento disciplinar. Mettray foi a primeira escola normal, uma espécie de escola experimental criada para normalizar o próprio poder de normalização. Com Mettray e o seu esforço educativo para disciplinar, sobretudo os disciplinadores, lembra Foucault, conhecemos a generalização de uma forma de poder que não consente mais em perder sequer o que insiste em desqualificar, tomando por um lado o que parece excluir por outro.” (FREITAS, 2017).

 

3. VENTURINI, Maria Cleci; LACHOVSKI, Marilda Aparecida. O CORPO NO ESPAÇO URBANO: ENTRE O VIGIAR, O PUNIR E O SIGNIFICARLinguagem em (dis)curso, [s.l.], v. 16, n. 2, p.227-244, ago. 2016. FapUNIFESP 

RESUMO: “O corpo, como objeto discursivo, é uma materialidade significante, pela qual retornam e ressoam memórias e discursos, instaurando processos de identificação. Neste sentido, pensa-se nas formas como o corpo vem sendo representado e lido, no espaço urbano, como uma textualidade. Faz-se isso por meio de dois olhares teóricos: o de Foucault e o de Pêcheux, ressaltando que o discurso constitui o ponto de encontro entre os dois. De um lado, atenta-se para o corpo vigiado e punido e para uma sociedade coercitiva, que se autoriza a fazer justiça e, de outro, para a ideologia que naturaliza o vigiar, o punir e as memórias que significam as práticas discursivas em torno do "fazer" justiça, do julgar e do condenar. Para isso, recorta-se a capa da revista Veja (fevereiro de 2014), tendo em vista o corpo vigiado e punido e o corpo que significa pela memória e pela ideologia em uma sociedade que se representa como justiceira, mas nem sempre justa.” (VENTURI, 2016).

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