VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
Ventilação: Ação pela qual o sistema respiratório renova o ar alveolar disponibilizando para troca gasosa
O indivíduo realiza sozinho utilizando a musculatura respiratória = ventilação espontânea.
O indivíduo necessita de um dispositivo externo para que a ventilação seja realizada = ventilação mecânica.
Ventilação mecânica
Método de suporte para tto de paciente com insuficiência respiratória aguda ou crônica aguzada.
Conceito:
Objetivo
Manutenção ou melhora das trocas gasosas;
Reduzir o trabalho da musculatura respiratória;
Reverter ou evitar fadiga muscular respiratória;
Reduzir o consumo de oxigênio (sistêmico ou miocárdico);
Permitir aplicação de terapêuticas específicas (sedação, anestesia, cirurgia, bloqueio neuromuscular).
Classificação
Ventilação mecânica invasiva (intubação oro-traqueal = somos responsáveis pela ventilação principalmente)
Foto do quadro de parâmetros
Frequência respiratória junto com a insuficiência (esforço respiratório) é um indicio de que algo não está normal.
Ventilação mecânica não-invasiva
A ventilação artifial ocorre por meio da aplicação de pressão positiva nas vias aéreas.
Ventilação mecânica
Circuito: temos a peça Y, umidificador/filtro (algumas vezes conecta o cateter para aquecer) ou filtro barreira (permite que passe umidificado, o aquecimento acontece nesse processo, não utilizado em paciente com muita secreção devido valor, utilizando 3 dias a 7 dias dependendo do local, é conectado após o Y, vantagem é o custo e não contaminação; desvantagem: pacientes com secreção muito espessa) e tubo oro traqueal.
Peças
Parâmetros ventilatório
Fase da ventilação mecânica
Obs: O ventilador se adapta ao paciente.
Disparo (fluxo/pressão) = fase inspiratória = ciclagem (volume/tempo) = fase expiratória = disparo (fluxo/pressão).
Pressão = adulto
Fluxo = criança e neonatal (mais fisiológico)
Tempo = maioria
Ciclagem pode iniciar no momento em que encontra o volume ou pode-se programar um tempo inspiratório.
Volume corrente (VC)
Se o paciente retém o oxigênio
Pressão inspiratória
Quadro
Ventilador vai até o pico de pressão
Existe um momento que se pode colocar uma pausa inspiratória (tempo no qual o alvéolo fica aberto realizando troca gasosa) e a pressão de platô (pressão em que faz o alvéolo fica aberto).
Período de pausa depende da relação de tempo entre inspiratório e o tempo expiratório.
Complacência: VC/Pplat (pressão de platô) – PEEP
Resistencia: Ppico (pressão pico) – Pplat / fluxo.
PEEP
Também utilizado para troca gasosa, auxilio na melhora da saturação do paciente.
Efeitos desejados da PEEP:
Efeitos indesejados da PEEP:
A utilização de valores elevados de PEEP deve ser feita com cuidado
PEEP elevada acima de 10
Frequência respiratória
VC x FR = Volume minuto
VC = 500ml VM= 0,5 x 12 = 6 L/min
FR= 12
Ajusto o volume minuto (ou seja, a FR e/ou o VC) de acordo com a Paco2 e o pH da gasometria arterial (35 a 45).
Valores de gasometria aumentado retendo O2, pode ser corrigido pela FR ou pressão respiratória.
Normalmente 1:2
Doenças obstrutivas: 1/3, 1/4
A relação I: E depende da FR, do VC e do Fluxo.
Importante cuidar do tempo inspiratório pois ele que controlara maioria das coisas
Sensibilidade
Concentração de 0² no ar inspirado (FiO2)
Ventilador mecânico
Modos ventilatórios
Modos controlados a volume:
Quando não ocorre por pressão
Modo controlado a pressão
Ventilação controlada
Todos os ciclos ventilatórios são disparados pelo ventilador mecânico (ciclos controlados ou mandatórios).
Paciente totalmente passivo (geralmente sedado).
Ventilação assisto-controlada
A FR pode variar de acordo com esforço inspiratórios realizados pelo paciente (ciclos controlados + ciclos assistidos).
O paciente realiza o esforço respiratório, o ventilador detecta e libera p ar para o paciente neste momento, além dos ciclos controlados que foram predeterminados.
Se o paciente não realizar nenhum esforço inspiratório, funcionará como um modo de Ventilação Controlada
Ventilação mandatório intermitente sincronizado (SIMV)
Permite que os ciclos mandatórios predeterminados sejam sincronizados com os esforços inspiratório do paciente (acontece quando começar a inspiratório)
O ventilador “espera” para perceber se o paciente vai realizar um esforço inspiratório ou não
Se houver esforço inspiratório por parte do paciente, o ventilador libera um ciclo assistido (uma “ajuda” para o paciente)
Se o paciente permanece um período de tempo sem realizar nenhum esforço inspiratório, o ventilador volta a realizar ciclos mandatórios (controlados)
Ventilação com Pressão de suporte (PSV)
Modo de ventilação mecânica espontânea
O dispara e a ciclagem são sempre realizadas pelo paciente
O ventilador apenas “ajuda” o paciente com uma pressão positiva “extra” durante a inspiratório (Pressão de Suporte)
O paciente controla tudo: FR, VC e TI
Utilizando apenas em pacientes com drive respiratório adequado
*Última etapa para que ocorra a retirada do tubo
O paciente pode cansar fazendo com que caia a FR, VC
Complicações associada a ventilação mecânica
Desmame Ventilação mecânica
Processo de transição da ventilação mecânica para a ventilação espontânea
Teste de respiração espontânea:
Testes de respiração espontâa
Inicia-se com valor de PS suficiente para o paciente manter FR< 25cpm (ou seja, mantendo VC adequado)
Redução gradual da PS (2 a 4 cmh20 por vez)
Quando atingir OS= 7 cmh2o (o valor mínimo para vencer a resistência do circuito do ventilador) o paciente estará em Teste de Respiração espontânea
O paciente é considerado apto a ser extubado se permanecer 2 horas em PSV com PS= 7cmh2o sem apresentar critérios para interrupção do teste
*Quadro de critérios para interromper o Teste
Extubação
Retirada do tubo orotraqueal, após a interrupção da ventilação mecânica
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Fisioterapia Respiratória
•UNIME
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