Cumpre esclarecer que os adicionais de insalubridade e periculosidade compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, na forma do artigo 457 da CLT.
Assim sendo, a base de cálculo das horas extras e o DSR deve ser o salário fixo acrescido de todas das vantagens de natureza salarial, ou seja, incluem-se a remuneração de horas extras, os adicionais de periculosidade e insalubridade.
Jurisprudência:
Hora Extra – Base de Cálculo – A hora extra deve ser calculada com base na remuneração percebida pelo obreiro, aí compreendidas não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, as percentagens, as gratificações ajustadas, as diárias para viagens e os abonos pagos pelo empregador (inteligência do artigo 457, § 1º, da CLT). (TRT 12ª R. – RO-V . 6149/2001 – (01629/2002) – Florianópolis – 2ª T. – Rel. Juiz João Cardoso – J. 05.02.2002)
Enunciado nº 264, do TST:
A remuneração do serviço suplementar é composto do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em Lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
Fundamento Legal:
CLT:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo empregador.
[...]
ou
Por força do artigo 457 da CLT, § 1º, integram o salário, não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador, entre outros.
Assim sendo, a base de cálculo das horas extras deve ser o salário fixo acrescido de todas das vantagens de natureza salarial, ou seja, incluem-se a remuneração de horas extras, o sadicionais de ericulosidade e insalubridade.
Jurisprudência:
Hora Extra – Base de Cálculo – A hora extra deve ser calculada com base na remuneração percebida pelo obreiro, aí compreendidas não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, as percentagens, as gratificações ajustadas, as diárias para viagens e os abonos pagos pelo empregador (inteligência do artigo 457, § 1º, da CLT). (TRT 12ª R. – RO-V . 6149/2001 – (01629/2002) – Florianópolis – 2ª T. – Rel. Juiz João Cardoso – J. 05.02.2002)
Enunciado nº 264, do TST:
A remuneração do serviço suplementar é composto do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em Lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
Fundamento Legal:
CLT:
Artigo 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados.
O adicional de periculosidade, na verdade, integra o salário normal do empregado. Sendo assim, deve-se somar o salário normal com o adicional de periculosidade e, aí então, realizar o cálculo normalmente do valor devido quanto às horas extras.
Exemplo:
Salário mensal: R$ 1.000
Salário com o adicional de periculosidade: R$ 1.300
Salário por hora: 5,90
Salário por hora-extra: 5,90 + 50% de 5,90 = R$ 8,85
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