os critérios clássicos são: a) especialidade, b) ordem cronológica e c) hierarquico. Acho que os nomes são explicativos. Os conflitos de primeiro grau são solucionáveis, mas, excepcionalmente, existem antinomias insolucionáveis.
Modernamente deve ser destacada a teoria do diálogo das fontes, elaborada por Erik Jayme, trazida ao Brasil por Cláudia Lima Marquês. Trata-se de uma teoria muito empregada nas relações entre o CC e o CDC. Você pode consulta-la na obra sobre direito do consumidor da propria Claudia Marques, no livro do Prof Flávio Tartuce...mas, na minha opinião, a obra mais objetiva e de fácil leitura é o livro de Direito Coletivo do Cleber Masson e cia.
É o conflito entre normas,contrariedade de uma norma por outra, essas situações não podem existir no ordenamento jurídico e os critérios para solução são: Cronólogo, Hierarquico, Especialização.
Segundo Maria Helena Diniz, são:
1.O hierárquico - lei superior prevalece sobre a inferior, baseado na superioridade de uma fonte de produção jurídica sobre a outra; a ordem hierárquica entre as fontes servirá para solucionar conflitos de normas em diferentes níveis, embora, às vezes, possa haver incerteza para decidir qual das duas normas antinômicas é a superior.
2.O cronológico – lei posterior afasta a lei anterior, que remonta ao tempo em que as normas começaram a ter vigência, restringindo-se somente ao conflito de normas pertencentes ao mesmo escalão.
3.O de especialidade – lei especial prevalece sobre a geral, que visa a consideração da matéria normada, com o recurso aos meios interpretativos.
Dentre esses critérios, "o mais sólido é o hierárquico, mas nem sempre por ser o mais potente, é o mais justo"
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