O casamento (art. 226, § 1º), a união estável (art. 226, § 3º) e a família monoparental (art. 226, § 4º). Todavia, a doutrina familiarista, baseando-se no entendimento do IBDFAM e à luz dos princípios da dignidade da pessoa humana, igualdade e liberdade, entende que essa lista é mais ampla, abragendo todas as modalidades de núcleo familiar, haja vista que o caput do art. 226 estabelece que a "família" tem especial proteção do Estado, mas não especifica a modalidade.
De acordo com o art. 226, § 3º da Contituição federal de 1988, "Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre homen e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento"; e em seu § 4º diz também " entende-se também como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes". Tornando assim, essas duas como tipo de família descrito na CF/88
O conceito de família está prescrito no art. 226 da Constituição Federal:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.
Ocorre que o STF ampliou o conceito de família, incluindo na definição constitucional as família homoafetivas que, apesar de não serem compostas por um homem e uma mulher, também configuram familia. Trata-se do conceito de mutação constitucional, sem a alteração do escrita no artigo, ampliando o sentido do que vem positivado na lei.
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Direito de Família e Sucessões
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