A imputação objetiva tem por foco maior analisar as conseqüências de todos os atos que os agentes podem vir a fazer, atribuindo responsabilidade penal aquele que comete o dano. Para a existência dessa análise, primeiramente é necessário que se tenha uma sociedade considerada e após isso as possibilidades de curso lesivo já começam a aparecer, ou seja, a responsabilização penal dirige-se ao comportamento da vítima, do autor ou até mesmo deixa de existir por conta de uma fatalidade ou acidente. Instituições dogmáticas têm importante papel na relação agente e sociedade, pois quebra-se a limitação dos dados naturalistas, expondo o risco permitido como a primeira instituição social, em que nem todos os riscos de lesão podem ser eliminados pelos cidadãos, ou seja, não há possibilidades de viver em sociedade e não sofrer riscos. O princípio da confiança consiste numa divisão trabalhista, para que cada um tenha uma concentração específica para sua tarefa, para que a responsabilidade seja exonerada ou, pelo menos, atenuada. Na proibição de regresso, um comportamento que inofensivo não pode ter participação numa atividade não permitida. Ainda há uma competência (capacidade) da vítima, na qual a competência de um contato social seja, além do autor, também da vítima, em que seu comportamento pode influenciar inclusive na lesão sofrida. A conduta também está diretamente ligada à imputação, ao passo em que afeta o aspecto cognitivo do fato, apesar de não ser suficiente para fundamentá-la de maneira total e ampla, por não possuir orientação social. Ao tempo em que essa conduta fica proporcional à idéia de resultado, pois após ela, pode-se obter um resultado vinculado a um destinatário, a quem pertence o resultado, e que estará incluído numa análise jurídico – penal, presente no marco de toda a imputação, comprovando a necessidade de regras no meio social.
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Direito Penal I
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