Inexistindo o nexo de causalidade, seja por caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima, não há como atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso, devendo a mesma ser rechaçada em face de uma das excludentes.
São três excludentes, que afastam o nexo de causalidade entre conduta e dano:
1) Caso fortuito ou força maior: são fatos humanos ou da natureza, mas que são imprevisíveis ou inevitáveis, não concorrendo o agente para a causa do dano;
2) Fato exclusivo da vítima: a vítima é a causadora do próprio dano, sem concorrência do suposto agente que se buscava responsabilizar;
3) Fato exclusivo de terceiro: não é o agente que se busca responsabilizar que provocou o dano, mas terceiro não incluído na demanda ou estranho ao vínculo, contratual ou extracontratual.
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