I-São usadas para reparar proteínas teciduais corpóreas gastas (anabolismo) resultantes do contínuo desgaste natural (catabolismo) que ocorre no organismo.
II-Construir novos tecidos (anabolismo)- fornecem blocos de aminoácidos para sua construção, necessidade maior nos períodos de crescimento rápido: infância, adolescência e gravidez.
III-Fonte de calor e energia – 1g= 4Kcal. A proteína tem ação dinâmica específica dos alimentos maior do que os glicerídeos. Um dos produtos finais do metabolismo das proteínas é o nitrogênio, que envolve um custo em trabalho por parte do corpo.
IV-Contribui para numerosos fluidos e secreções corpóreas essenciais, como: enzimas, alguns hormônios, muco, leite, esperma. Os únicos fluidos corpóreos livres de proteínas são o suor, a bile e a urina.
V-Manutenção das relações osmóticas normais entre os vários fluidos corpóreos. A proteína plasmática do sangue (albumina), tem essa função. Assim, um dos principais sinais de hidroproteinemia é o aparecimento de edema (excesso de fluido corporal) como resultado da perda do balanço osmótico.
VI-Mantém o equilíbrio ácido-básico do sangue e do tecido, devido à capacidade única de sua estrutura protéica em combinar com outras substâncias ácidas ou básicas, reduzindo, deste modo, seus efeitos na acidez do liquido.
VII-As proteínas do plasma também agem no transporte de outras substâncias. As proteínas carreadoras de lipídios transportam: triglicerídeos, colesterol, fosfolipídeos e vitaminas lipossolúveis. A transferrina é responsável pelo transporte do ferro. O cálcio é transportado ligado a uma proteína. A albumina transporta ácidos graxos livres e bilirrubina. Várias drogas são transportadas no sangue ligadas a albumina.
VIII-Desempenham um papel na resistência do organismo às várias doenças (sob forma de imunoglobulina ou anticorpos).
IX-Fornece aminoácidos para uma variedade de funções metabólicas.
A insulina é um hormônio anabólico com efeitos metabólicos potentes. Os eventos que ocorrem após a ligação da insulina são específicos e estritamente regulados. Definir as etapas que levam à especificidade deste sinal representa um desafio para as pesquisas bioquímicas, todavia podem resultar no desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para pacientes que sofrem de estados de resistência à insulina, inclusive o diabetes tipo 2. O receptor de insulina pertence a uma família de receptores de fatores de crescimento que têm atividade tirosina quinase intrínseca. Após a ligação da insulina o receptor sofre autofosforilação em múltiplos resíduos de tirosina. Isto resulta na ativação da quinase do receptor e conseqüente fosforilação em tirosina de um a família de substratos do receptor de insulina (IRS). De forma similar a outros fatores de crescimento, a insulina usa fosforilação e interações proteína-proteína como ferramentas essenciais para transmitir o sinal. Estas interações proteína-proteína são fundamentais para transmitir o sinal do receptor em direção ao efeito celular final, tais como translocação de vesículas contendo transportadores de glicose (GLUT4) do pool intracelular para a membrana plasmática, ativação da síntese de glicogênio e de proteínas, e transcrição de genes específicos. (Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46/4:419-425)
Ainda assim, as proteínas são fundamentais para a formação de outros elementos essenciais para o funcionamento do corpo como é o caso da produção e formação de hormônios, enzimas que atuam de forma diversa pelo organismo e anticorpos que lutam para manter a saúde de cada um.
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