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Gente minha duvida é sobre essa questão, principalmente a letra A, alguem pode me responder pfv? Pois a validade foi até 2017

Paulo, soldador, trabalha na empresa Tubo Forte Ltda.. Em abril de 2013, o sindicato representativo da categoria de Paulo firmou acordo coletivo com a empresa Tubo Forte Ltda., no qual estabelecia a concessão de vale refeição. Tal acordo teve validade de um ano e, até 2017, não houve outra norma coletiva negociada. Em razão disso, desde que houve o decurso do prazo de vigência do acordo, a empresa cessou o pagamento do benefício

 

(A) Pode-se falar em ultratividade da norma trabalhista coletiva? Responda com fundamento na doutrina, na jurisprudência e na reforma trabalhista.

(B) O que você, na condição de advogado da empresa, deverá alegar em eventual defesa trabalhista?

(C) Qual o princípio do direito do trabalho que está envolvido na questão?

💡 2 Respostas

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Raniele Damasceno

Ultratividade: situação em que as regras contidas em instrumentos coletivos – acordos coletivos ou convenções coletivas aderem aos contratos individuais mesmo quando aqueles instrumentos perderam sua validade.

Nas relações de trabalho no Brasil, tivemos várias situações envolvendo a ultratividade. Ora a proibindo, ora a aplicando. Hoje, a legislação veda a ultratividade das regras coletivas, que perderão sua validade assim que os instrumentos coletivos tiverem sua vigência cancelada.

 

LEIA ESSE ARTIGO QUE EXPLICA TUDO: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI293326,11049-A+ausencia+da+ultratividade+da+norma+coletiva+impacto+na+ausencia+de

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Paduan Seta Advocacia

(A) Pode-se falar em ultratividade da norma trabalhista coletiva? Responda com fundamento na doutrina, na jurisprudência e na reforma trabalhista.

A Reforma Trabalhista trouxe uma novidade legislativa quanto ao assunto da ultratividade, proibindo que ela ocorra no caso de convenção ou acordo coletivo, conforme previsto no § 3º do artigo 614 da CLT:

§ 3o  Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.

(B) O que você, na condição de advogado da empresa, deverá alegar em eventual defesa trabalhista?

A defesa trabalhista da empresa deverá alegar que, com a Reforma Trabalhista, não é permitida a ultratividade do acordo coletivo e, portanto, desde o fim da validade do acordo não há qualquer obrigação de pagamento do vale refeição.

(C) Qual o princípio do direito do trabalho que está envolvido na questão?

O princípio envolvido é o princípio da ultratividade do acordo e das normas coletivas e, além disso, o princípio da condição mais benéfica para o empregado, que será o argumento utilizado pela defesa de Paulo.

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