Em resumo, o Direito Constitucional é a disciplina que se dedica ao direito fundamental de uma sociedade.
Essa definição ainda é satisfatória nos dias atuais? Isto é: podemos dizer que o Direito se divide em dois grandes ramos, público e privado, e que o Direito Constitucional pertence àquele primeiro ramo, isoladamente?
Essa clássica divisão do direito, ora atribuída aos romanos, ora associada ao jurista francês Jean Domat, enxergava uma distinção entre leis civis e leis públicas. Estas cuidavam dos assuntos estatais, enquanto aquelas tratavam de matérias da vida privada, como as regras contratuais, a capacidade civil e o direito de família. O Direito Civil era a “Constituição Privada”, e regulava a vida do indivíduo sob o ponto de vista de seu patrimônio.
No entanto, recentemente, passamos por mudanças sociais que refletiram diretamente no pensamento jurídico. A crise do chamado “liberalismo de mercado”, nitidamente excludente, fez com que o Estado marcasse maior presença nas questões individuais. O Direito Civil, por sua vez, não poderia se importar apenas com o lado patrimonial do indivíduo. Era preciso que ele se mostrasse hábil para realizar os “valores da pessoa humana como titular de interesses existenciais”.
As Constituições “públicas”, outrora dedicadas somente a assuntos estatais, passaram a influenciar a vida cotidiana das pessoas, conformando valores e princípios, como o da dignidade da pessoa humana, que contagiaram o Direito Civil. Vivenciamos a “publicização” do Direito Civil.
Dessa forma, ao mesmo tempo em que houve constitucionalização de direitos, houve também superação da dicotomia “público-privado”, que reinava no século XIX.
Para compreender as definições gerais sobre Direito Constitucional e suas aplicações no nosso cotidiano devemos utilizar nossos conhecimentos sobre Direito Constitucional. A Constituição formulada em 1988 ainda apresenta contradições e “vícios” que estavam presentes em Constituições anteriores.
A separação lógica entre aquilo que é público e privado, caracteriza a maior parte desse conteúdo que foi carregado para a atual Constituição. Querendo ou não, o público e o privado, por diversas vezes acabam se misturando e formando um híbrido entre duas legislações. Certamente, a separação deve existir, entretanto o entendimento sobre mescla entre as duas partes deve ser fortemente considerada.
Hoje o público e o privado se misturam de forma institucional, praticamente. Como é o caso de parcerias público privadas, a legislação entre a vida particular dos parlamentares e o Estado – estão incluídos neste dinâmica. Deveria existir uma legislação intermediária entre as duas formas e que substituísse a atual, que hoje é centralizada em uma forma ou outra.
Para compreender as definições gerais sobre Direito Constitucional e suas aplicações no nosso cotidiano devemos utilizar nossos conhecimentos sobre Direito Constitucional. A Constituição formulada em 1988 ainda apresenta contradições e “vícios” que estavam presentes em Constituições anteriores.
A separação lógica entre aquilo que é público e privado, caracteriza a maior parte desse conteúdo que foi carregado para a atual Constituição. Querendo ou não, o público e o privado, por diversas vezes acabam se misturando e formando um híbrido entre duas legislações. Certamente, a separação deve existir, entretanto o entendimento sobre mescla entre as duas partes deve ser fortemente considerada.
Hoje o público e o privado se misturam de forma institucional, praticamente. Como é o caso de parcerias público privadas, a legislação entre a vida particular dos parlamentares e o Estado – estão incluídos neste dinâmica. Deveria existir uma legislação intermediária entre as duas formas e que substituísse a atual, que hoje é centralizada em uma forma ou outra.
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