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Como avaliar o treinamento paraolímpico?

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Akacia Dias

O acúmulo de competições internacionais de alto nível, que aparecem no calendário internacional da FIJ, determina que a organização do processo do treinamento esportivo seja mais complexa, desta forma os técnicos são obrigados a procurar novas formas de aperfeiçoar o planejamento da preparação de seus atletas, e acrescentar o sistema de controle e avaliação do rendimento, tanto nos treinamentos como nas competições. “O treinador tem que organizar o treinamento com uma visão sempre mais ampla como meta, mesmo com períodos curtos de tempo”.

As tendências do início do século procuram estabelecer estruturas de treinamentos mais curtas em correspondência as exigências dos grandes volumes de cargas tanto na ordem quantitativa quanto qualitativa para conseguir os objetivos do esporte de alto rendimento atual: marcas e façanhas esportivas.

Sem dúvidas tem uma máxima no esporte de rendimento que todo o tempo está presente, independentemente da época.  Tanto no plano teórico quanto no prático o treinamento esportivo é uma atividade consciente e organizada, de forma que a improvisação deve ser a mínima possível.

É preciso que o técnico disponha de toda informação relativa a capacidade competitiva prioritária do judô; as características que possuem os melhores atletas do mundo (perfil antropométrico, funcional, técnico, táctico, psicológico, do metabolismo energético, etc.); a aplicação sistemática dos princípios do treinamento esportivo; os fatores relacionados ao aperfeiçoamento das habilidades e capacidades do rendimento, entre outras.

As estratégias para encarar esta problemática requerem de especialistas capazes de somar teoria e prática, criatividade e disposição para encontrar, entre tantos conhecimentos científicos aplicados ao esporte moderno, metodologias de treinamento capazes de otimizar os processos organizativos da preparação do atleta.

O planejamento, a execução, o controle e a avaliação do treinamento formam um todo que não pode ser separado. “Cada um deles não é nada sem o outro”, isto é, se eu planejo tenho que executar e executando tenho que controlar para verificar se foi bem planejado ou se requer alguns ajustes. Isto é possível avaliando cada habilidade necessária para enfrentar com êxito a competição.

O controle do treinamento e do rendimento esportivo é uma ferramenta indispensável para a condução efetiva do processo de preparação do atleta.

O controle deve estar presente ao longo de todo o processo de preparação do desportista. Atua como fonte de orientação do técnico e lhe dá uma retroalimentação, organizando o conhecimento no caminho dos objetivos a serem cumpridos.

A direção do processo da preparação será mais efetiva se o técnico dispõe dos dados de controle, ou seja, das informações sobre o atleta: a variação de sua capacidade de trabalho, do estado do organismo durante um treinamento, do nível de desenvolvimento das capacidades físicas, do grau de domínio da técnica, da magnitude da carga, dos resultados esportivos, etc. (Absaliamov e Timakova, 1990).

A eficiência do desenvolvimento das diferentes qualidades motoras depende da utilização dos meios e métodos objetivos de controle. O controle profundo da preparação estimula a pluralidade do nível de desenvolvimento das capacidades motoras, o registro e a avaliação de vários índices fisiológicos, morfológicos, bioquímicos e psicológicos. Com esse controle possuímos informações sobre as possibilidades funcionais do aparelho locomotor, do sistema nervoso central, do sistema respiratório, do sistema circulatório e da capacidade do desportista de aplicar o potencial funcional nas competições (Platonov e Bulatova).

As provas e os testes pedagógicos contribuem significativamente com o planejamento direcionando adequadamente a carga individual de trabalho do atleta. Desta forma melhorando o rendimento em diversos fatores que determinam o rendimento esportivo máximo. Outro fator importante é que o controle do treinamento contribui com a evolução do técnico capacitando-o a observar e detectar o melhor estado de trabalho do atleta e seu desenvolvimento. E deste modo, organizar os treinamentos de forma econômica e submeter os atleta a cargas adequadas.

A Comissão Técnica da Seleção Brasileira a cada ano acrescenta novidades referente ao Processo de Treinamento Esportivo.

Neste começo de Ciclo Olímpico o controle do treinamento está sendo aprimorado em todas as áreas que integram a Comissão Técnica.

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