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Uma partícula sobre uma mola executa um MHS; quando ela passa pela posição de equilíbrio sua velocidade é v. O movimento da partícula é então

Uma partícula sobre uma mola executa um MHS; quando ela passa pela posição de equilíbrio sua velocidade é v. O movimento da partícula é então interrompido e, em seguida, as oscilações são reiniciadas, de forma que ela agora passa pela posição de equilíbrio com uma velocidade de 2v. Após essa variação: I - A frequência de oscilação será alterada por um fator igual a: a) 4. b) (8)1\/2 c) 2 d) (2)1\/2 e) 1 permanecerá inalterado II - O deslocamento máximo da partícula será alterado por um fator igual a: a) 4. b) (8)1\/2 c) 2 d) (2)1\/2 e) 1 permanecerá inalterado. III - A intensidade da aceleração máxima da partícula será alterada por um fator igual a: a) 4. b) (8)1\/2 c) 2 d) (2)1\/2 e) 1 permanecerá inalterado.

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Andre Smaira

  1. Considerando uma partícula de massa \(m\) acoplada a uma mola de constante \(k\) e submetida a um MHS (movimento harmônico simples), a frequência de oscilação \(f\) é definida pela seguinte equação:

  2. \[f= { \sqrt{k \over m} \over 2\pi}\]

    Como a partícula e a mola são as mesmas para as duas velocidades, as frequências nos dois casos são iguais entre si. Ou seja, \(k\) e \(m\) se mantêm.

    Portanto, a alternativa assinalada é a alternativa I - e) 1 permanecerá inalterado.

    1. O deslocamento \(x(t)\) da partícula em função do tempo é o seguinte:

    2. \[x(t)=d\cos\bigg( \sqrt{k \over m}\cdot t \bigg)\]

      Portanto, a função de velocidade \(v(t)\) é:


      \[\begin{align} v(t) &= { \partial x(t) \over \partial t} \\ &= { \partial \over \partial t}\bigg[ d\cos\bigg( \sqrt{k \over m}\cdot t \bigg) \bigg] \\ &= -d \sqrt{k \over m}\sin\bigg( \sqrt{k \over m}\cdot t \bigg) \\ \end{align}\]

      Portanto, a intensidade de velocidade máxima da partícula é \(v_{max}=d\sqrt{k \over m}\).

      A velocidade máxima ocorre quando a partícula passa pelo ponto de equilíbrio. Portanto, pelo enunciado, tem-se as seguintes equações:


      \[\left\{ \begin{matrix} v_{max,1}=v \\ v_{max,2}=2v \end{matrix} \right.\]

      Portanto, a relação entre \(d_1\) e \(d_2\) é:


      \[\begin{align} {v_{max,2} \over v_{max,1} } &= {d_2\sqrt{k \over m} \over d_1\sqrt{k \over m}} \\ {2v \over v } &= {d_2 \over d_1 } \\ {d_2 \over d_1 } &= 2 \,\,\,\, (I) \end{align}\]

      Portanto, a alternativa assinalada é a alternativa II - c) 2.

      1. Conhecendo a função de velocidade \(v(t)\), a função de aceleração \(a(t)\) é:

      2. \[\begin{align} a(t) &= { \partial v(t) \over \partial t} \\ &= { \partial \over \partial t} g[ -d \sqrt{k \over m}\sin\bigg( \sqrt{k \over m}\cdot t \bigg) g ] \\ &= -d \cdot {k \over m}\cos\bigg( \sqrt{k \over m}\cdot t \bigg) \\ \end{align}\]

        Portanto, a intensidade de aceleração máxima da partícula é \(a_{max}=d\cdot {k \over m}\).

        Pela equação \((I)\), a relação entre \(a_{max,1}\) e \(a_{max,2}\) é:


        \[\begin{align} {a_{max,2} \over a_{max,1} } &= {d_2\cdot{k \over m} \over d_1\cdot {k \over m}} \\ &= {d_2 \over d_1} \\ &= 2 \end{align}\]

        Portanto, a alternativa assinalada é a alternativa III - c) 2.

        Concluindo, as alternativas assinaladas são: I - e) 1 permanecerá inalterado; II - c) 2; III - c) 2.

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