Pergunta

“Perceber o ser humano não como uma figura indesfigurável, nem como um intérprete, mas como uma interrogação: tal atitude fecunda um interesse fortíssimo pelo outro. Um interesse pelo outro que, quanto mais nos aproxima de suas singularidades, mais nos reenvia para todos os outros seres do mundo. Como se todos os seres fossem esfinges. No lugar de ser monumento de museu, objeto de fascinação, fotografia, suvenir ou estado de eternidade confiscado por um pai todo poderoso, a esfinge seria apresentada no corpo de cada ser.” (SANT’ANNA, Corpos de Passagem, 2001, p. 127.)

 

Considere a citação acima e marque a opção que a contradiz:

 

O fato de não termos o entendimento de todos os tipos de deficiências não nos incapacita para a aproximação e o trabalho com pessoas com deficiência.

 

 

A atitude de interesse e de dúvida em relação ao que não compreendemos é desejável para que possamos estabelecer relações de proximidade.

 

 

As pessoas com algum tipo de deficiência deveriam ter suas especificidades e características totalmente explicadas pelas ciências, para que possamos estar preparados para nos aproximar e trabalhar com elas sem nos sentirmos ameaçados.

 

 

A atitude de interrogação frente ao que nos é desconhecido nos seres humanos produz mais aproximação do que o exercício de interpretá-lo e encerrá-lo em modelos teóricos fixos.