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T R A B A L H O D E C A M P O A D V I R Bárbara Georg Bianca de Andrade Grupo: Flávia Venturi Paulo Consentino Ín d ic e 0 1 02 03 04 D a d o s I n i c i a i s H i s t ó r i a d a A D V I R e F u n c i o n á r i o s V a l o r e s e O b j e t i v o s A c e s s o d o P ú b l i c o e s e r v i ç o s o f e r e c i d o s 05 E n t r e v i s t a D a d o s I n i c i a i s 0 1 ADVIR EM ITAJAÍ ADVIR Associação de Defic ientes Visuais de I tajaí e Região São Judas - I tajaí/SC, 88303-510 https://advirsc .wixsite .com/advir https://www.facebook.com/itajai . advir/ @advir_itajai https://advirsc.wixsite.com/advir https://www.facebook.com/itajai.advir/ 0202 H i s t ó r i a d a A D V I RH i s t ó r i a d a A D V I Re F u n c i o n á r i o se F u n c i o n á r i o s A ADVIR é uma sigla que se refere à "Associação dos Amigos e Defic ientes da Visão" . Trata-se de uma organização sem fins lucrativos que tem como objet ivo principal promover a inclusão e a melhoria da qual idade de vida das pessoas com defic iência v isual . Entre as at iv idades desenvolvidas pela ADVIR , destacam-se o atendimento psicológico, o suporte para aquisição de tecnologias assist ivas, a promoção de cursos e of ic inas de capacitação profissional , a oferta de at iv idades esport ivas e culturais , além de campanhas de conscientização sobre os direitos das pessoas com defic iência. 03 V a l o r e s e O b j e t i v o s Missão Visão Valores Oportunizar a inclusão cada vez mais forte a presença de pessoas com def ic iência v isual na sociedade, Toda pessoa com def ic iência v isual tem direi to a ter acesso à habi l i tação e reabi l i tação, assim como a convivência comunitár ia , e por diversos esses mater ia is d idát icos serão essenciais na adequação e inclusão como instrumento de ident i f icação da pessoa com def ic iência , sendo imprescindível na ident i f icação e na permanência social . Os def ic ientes v isuais que se encontram em si tuação de vulnerabi l idade social ou de r isco social , ( famí l ias e indiv íduos com perda ou fragi l idade de v ínculos de afet iv idade, sociabi l idade; ident idades est igmat izadas; exclusão pela pobreza e/ ou acesso às demais pol í t icas públ icas ,a ADVIR busca ampl iar e melhorar cada vez mais no que diz respeito ao suporte , e atendimento ao def ic iente v isual . Toda pessoa com defic iência v isual tem direito a ter acesso à habi l i tação e reabi l i tação, assim como a convivênciaToda pessoa com defic iência v isual tem direito a ter acesso à habi l i tação e reabi l i tação, assim como a convivência comunitária , e por diversos esses materiais didáticos serão essenciais na adequação e inclusão como instrumento decomunitária , e por diversos esses materiais didáticos serão essenciais na adequação e inclusão como instrumento de identif icação da pessoa com defic iência, sendo imprescindível na identif icação e na permanência social .identif icação da pessoa com defic iência, sendo imprescindível na identif icação e na permanência social . O processo educacional ofertado na ADVIR propõe que os alunos com defic iência v isual se apropriem de conhecimento eO processo educacional ofertado na ADVIR propõe que os alunos com defic iência v isual se apropriem de conhecimento e passem a ut i l izar procedimentos e técnicas específ icas capazes de suprir suas necessidades, trabalhar com diferenças epassem a ut i l izar procedimentos e técnicas específ icas capazes de suprir suas necessidades, trabalhar com diferenças e potencial izar os seus valores.potencial izar os seus valores. 04 A c e s s o d o P ú b l i c o es e r v i ç o o f e r e c i d o s A abrangência de atendimento da ADVIR pode variar de acordo com as regiões e cidades onde a associação atua, na nossa região a inst ituição atende os municípios de Itajaí , Navegantes, Penha, Balneário Piçarras, Balneário Camboriú e Camboriú. Em geral , a ADVIR busca atender pessoas com defic iência v isual de todas as idades e classes sociais , bem como seus famil iares e cuidadores. A organização também busca estabelecer parcerias com empresas, inst ituições públ icas e organizações da sociedade civ i l para ampl iar o alcance de suas ações. A ADVIR tem recebido poucos patrocínios de pessoas fís icas, no entanto, possui convênios com a Secretaria de Assistência Social , Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte do estado. Esses convênios foram estabelecidos desde os anos de 2015 e 2016 , demonstrando um compromisso contínuo e duradouro entre a associação e as respectivas secretarias. Esses convênios permitem que a associação receba apoio f inanceiro e recursos por meio de parcerias com essas entidades governamentais , o que ajuda a sustentar e fortalecer as at iv idades e programas oferecidos pela associação. O públ ico-alvo abrange indivíduos de diferentes faixas etárias e gêneros, incluindo crianças, adolescentes, adultos e idosos. A ADVIR possui uma parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE, que fornece professores, or ientação e apoio . Os atendimentos para adultos e idosos são real izados em período integral às segundas, terças, quartas e quintas-feiras. Já os atendimentos para crianças de cinco a doze anos ocorrem no contraturno escolar , às terças e quintas-feiras, enquanto as crianças de zero a quatro anos recebem atendimento conforme suas necessidades. As at iv idades externas englobam passeios pedagógicos, exercíc ios f ís icos, hidroginástica, yoga, aulas de música, entre outras. O trabalho é real izado por professores da rede regular de ensino, prof issionais de saúde, voluntários e toda a comunidade preocupada com a qual idade de vida das pessoas com defic iência. Conforme Figueiredo et al . (2018) , a reabi l i tação é a área responsável por possibi l i tar o treino de novas habi l idades às pessoas que delas se ut i l izam, tornando possível o enfrentamento dos obstáculos cotidianos. É reabi l i tar e habi l i tar alguém novamente de algo que foi perdido e, para tanto, é fundamental o trabalho de uma equipe mult idiscipl inar, envolvendo profissionais das mais diversas áreas - humanas, biológicas e exatas. Modelo Social De acordo com Bampi , Gui lherm e Alves (2010) , o modelo socia l de compreensão da def ic iência enfat iza que a def ic iência não deve ser considerada como um problema indiv idual , mas s im como uma questão relacionada à v ida em sociedade. Esse modelo transfere a responsabi l idade pelas desvantagens decorrentes das l imitações corporais do indiv íduo para a incapacidade da sociedade em antecipar e se adaptar à diversidade. Outra parte importante ressaltada pela associação é o trabalho com as barreiras desde o contexto famil iar , onde a dif iculdade de aceitação se inic ia . É mencionada a importância da autonomia do indivíduo, destacando que não adianta ut i l izar uma bengala apenas na inst ituição, enquanto em casa ele é carregado pela famíl ia . No que diz respeito à questão das calçadas, o piso tát i l é um aspecto muito relevante a ser mencionado. Alguns indivíduos podem ter medo ou vergonha de sair com a famíl ia , temendo o impacto que sua condição pode causar. No entanto, ao se envolverem com a associação, eles podem perceber que ainda têm a oportunidade de ter uma vida social e qual idade de vida. Um dos principais pontos abordados é a real ização de of ic inas com os educadores sociais . Essas of ic inas trabalham a experiência de frequentar locais externos, como cinemas, teatros, exposições e part ic ipar de rodas de conversa no Centro de Referência Especial izado de Assistência Social (CREAS) , abordando temas como violência doméstica. Através dessas at iv idades, é proporcionado o contato com o conhecimento teórico e a oportunidade de frequentar espaçosexternos, mostrando aos part ic ipantes que eles têm o direito de estar presentes e serem respeitados. REGISTROREGISTRO 05 En trev is ta Pergunta - Como surgiu a ideia e qual foi a motivação para o desenvolvimento do ADVIR? Resposta: A ideia para a cr iação da associação para def ic ientes v isuais surgiu do próprio A . , um professor que se tornou def ic iente v isual aos 14 anos. Após passar por um processo de reabi l i tação em Flor ianópol is , e le percebeu a fal ta de suporte para pessoas com essa def ic iência em Itaja í . Foi então que Álvaro teve a ideia de fundar uma inst i tu ição de reabi l i tação para atender às necessidades desses indiv íduos, buscando promover a inclusão e a integração deles na sociedade. Pergunta - Desde o iníc io o ADVIR já recebia pessoas das cidades vizinhas? Ou foi v ista alguma necessidade diante de demandas ao decorrer do tempo? Resposta: Desde o in íc io , a ADVIR atendeu não apenas moradores de I ta ja í , mas também pessoas de c idades v iz inhas. A v isão do ADVIR era proporcionar suporte e reabi l i tação não apenas para aqueles em sua c idade natal , mas também para indiv íduos com def ic iência v isual que residissem em áreas próximas. Dessa forma, a associação buscou alcançar um públ ico mais amplo e impactar posit ivamente a v ida de um maior número de pessoas com def ic iência v isual na região. . Pergunta - Hoje , quantas pessoas ut i l izam os serviços da inst ituição? Resposta: Atualmente , a associação possui uma base de 225 membros at ivos . No entanto , a demanda pela reabi l i tação é bastante al ta , com uma média de 800 a 900 pessoas buscando seus serv iços . Essa quant idade var ia consideravelmente , pois d iar iamente novas pessoas chegam à associação buscando ajuda. A lguns indiv íduos passam pelo processo de obtenção da carteir inha, que pode ser um documento que comprova sua condição de def ic iência v isual e permite o acesso a determinados benef íc ios ou serv iços . A lém disso , essas pessoas também têm a oportunidade de se envolver em at iv idades de integração social , v isando fortalecer sua part ic ipação na sociedade e superar possíveis desaf ios relacionados à def ic iência v isual . Pergunta - O que existe de evolução no atendimento de quando começou para agora? Resposta: A ADVIR passou por uma grande evolução ao longo do tempo. In ic ia lmente , funcionava como um programa de aulas , porém, expandiu consideravelmente suas at iv idades. Devido a esse crescimento , a associação está atualmente em processo de construção de uma nova sede. Essa construção está sendo v iabi l izada com o apoio da Unival i , que está colaborando com a in ic iat iva . A nova sede será um marco importante na histór ia da ADVIR , permit indo o desenvolv imento de mais programas e serv iços para atender às necessidades das pessoas com def ic iência visual de forma ampl iada e aprimorada. Pergunta - Como são fe i tos os encaminhamentos e a entrada dessas pessoas na inst i tu ição? Resposta: A ADVIR tem alcançado novos membros por meio de diversas fontes , como indicação da Secretar ia de Saúde, do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social ) e também através do boca a boca, em que v iz inhos indicam uns aos outros . Quando alguém manifesta interesse em se juntar à associação, o pr imeiro passo é estabelecer um contrato psicossocial e pedagógico . Em seguida, é necessário comparecer para uma entrevista , trazendo consigo o laudo médico que comprova a def ic iência v isual , para que a pessoa possa ser inser ida na ADVIR . É importante ressaltar que muitas pessoas ainda não têm conhecimento sobre a ADVIR e seus serv iços . Portanto , é fundamental cont inuar divulgando a associação para que mais indiv íduos com def ic iência v isual possam se benef ic iar dos programas e apoio oferecidos por e la . Perguntas à Instituição Brai le : Suporte e ensino do s istema de escr i ta e le i tura em brai le para alunos com def ic iência v isual . Informát ica Adaptada: Acesso a computadores adaptados para pessoas com def ic iência v isual , v isando promover a inclusão digi ta l . Est imulação V isual : Programas e at iv idades para est imular a v isão residual dos part ic ipantes . Educação F ís ica : Prát icas esport ivas e exercíc ios adaptados para promover o bem-estar f ís ico e a inclusão social . Or ientação e Mobi l idade: Treinamento e suporte para auxi l iar na independência e na locomoção segura dos indiv íduos com def ic iência v isual . Pergunta - Possui atendimento mult idiscipl inar? Se sim, com quais profissionais? Resposta: Atualmente , a associação não possui atendimento mult id isc ip l inar , mas tem planos de implantar essa abordagem no futuro . Isso s ignif ica que, embora a ADVIR ainda não conte com uma equipe composta por prof iss ionais de diferentes áreas, há intenção de expandir os serv iços oferecidos para incluir um atendimento abrangente , envolvendo especial istas de diversas disc ip l inas . A implementação desse atendimento mult id isc ip l inar poderá trazer benef íc ios s ignif icat ivos aos membros da associação, fornecendo um suporte mais completo e abrangente às suas necessidades médicas , educacionais e sociais . Pergunta - Como funciona a rot ina na inst ituição? Resposta: A associação ADVIR para def ic ientes v isuais oferece atendimento de segunda a sexta-feira , com uma var iedade de at iv idades que apoiam as escolas munic ipais e estaduais . Essas at iv idades incluem: Além disso , a associação também real iza of ic inas conduzidas por educadoras sociais , palestras , rodas de conversa em parcer ia com o pessoal do setor psicossocial . Há também um evento mensal em parcer ia com outros colaboradores para discut ir e abordar questões relacionadas às le is e dire i tos estabelecidos para as pessoas com def ic iências . Essas in ic iat ivas v isam fortalecer a inclusão, promover a conscient ização e o engajamento da comunidade em relação às necessidades das pessoas com def ic iência v isual . Pergunta - Com quantos funcionários e voluntários a entidade conta? Resposta: 23 funcionários e 6 voluntár ios Pergunta - Existe algum incentivo (patrocínio) para a entidade? Se sim, desde quando? Resposta: A ADVIR tem recebido poucos patrocínios de pessoas f ís icas , no entanto , possui convênios com a Secretar ia de Assistência Socia l , Secretar ia de Educação e Secretar ia de Esporte do estado. Esses convênios foram estabelecidos desde os anos de 2015 e 2016 , demonstrando um compromisso cont ínuo e duradouro entre a associação e as respect ivas secretar ias . Esses convênios permitem que a associação receba apoio f inanceiro e recursos por meio de parcer ias com essas ent idades governamentais , o que ajuda a sustentar e fortalecer as at iv idades e programas oferecidos pela associação. Pergunta - Como funciona a dinâmica do ADVIR com as crianças? Quais objet ivos? Resposta: O objet ivo pr incipal da ADVIR é promover o desenvolv imento das pessoas com def ic iência v isual no contraturno escolar . A associação trabalha para que esses indiv íduos possam part ic ipar plenamente das at iv idades do dia a dia , assim como os demais alunos. Através de programas e serv iços especial izados, a ADVIR busca oferecer suporte e recursos para que os alunos com def ic iência v isual possam desenvolver suas habi l idades e competências , v isando a sua inclusão e autonomia . O objet ivo é proporcionar um ambiente de aprendizado e apoio onde eles possam adquir ir as habi l idades necessárias para real izar as mesmas at iv idades que os demais alunos, adaptando-as às suas necessidades específ icas . Dessa forma, a associação busca garant ir que os alunos com def ic iência v isual tenham igualdade de oportunidades e possam desfrutar de uma part ic ipação plena e signif icat iva em suas at iv idades diár ias , inc luindo a educação, esportes , lazer e outras áreas da v ida escolar e social . Serviço Pedagógico : A associação disponibi l iza apoio pedagógico especial izado para pessoas com def ic iência v isual , v isando promover sua educação inclusiva e proporcionar o acesso a oportunidades educacionais . Serv iço Psicossocial : A ADVIR oferece suporte psicossocial , por meio de prof iss ionais qual i f icados, para auxi l iar os indiv íduos com def ic iência visual a l idar com questões emocionais , desenvolver habi l idades sociais e promover seu bem-estar psicológico . Paradesporto : A associação promove at iv idades esport ivas adaptadas para pessoas com def ic iência v isual , proporcionando oportunidades de part ic ipação em paradesportos e contr ibuindo para sua inclusão social , bem-estar f ís ico e qual idade de v ida. At iv idades de Lazer para Idosos: A lém dos serv iços vol tados para pessoas com def ic iência v isual , a ADVIR também oferece at iv idades de lazer direcionadas a idosos . Essas at iv idades podem incluir passeios , encontros sociais , prát icas recreat ivas e outras oportunidades de interação e entretenimento . Pergunta: Como é a relação à inserção social e o papel da inst ituição? Resposta? A associação ADVIR para def ic ientes v isuais real iza diversas ações de divulgação com o objet ivo de dar v is ib i l idade ao seu trabalho e promover o desenvolv imento perante a comunidade. Uma dessas ações é a ut i l ização de uma rádio web para divulgar suas at iv idades, programas e eventos . Essa rádio web serve como um canal de comunicação para alcançar um públ ico mais amplo e compart i lhar informações relevantes sobre as in ic iat ivas da associação. A lém disso , a ADVIR busca real izar outras formas de divulgação com o intui to de aumentar o conhecimento da sociedade sobre as questões relacionadas às pessoas com def ic iência v isual . Isso pode incluir a part ic ipação em eventos comunitár ios , a real ização de palestras em escolas e inst i tu ições locais , a produção de mater ia is informat ivos , a divulgação nas redes sociais e a colaboração com outros meios de comunicação, como jornais , rev istas e programas de te lev isão. Essas ações de divulgação têm como objet ivo sensibi l izar a sociedade, d isseminar informações precisas sobre a real idade das pessoas com def ic iência v isual e promover a inclusão e o respeito . Ao aumentar o conhecimento e a conscient ização, a associação busca cr iar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos, contr ibuindo para a construção de uma sociedade mais igual i tár ia . Pergunta: Quais são os serviços oferecidos pela ADVIR? Resposta: A associação ADVIR para def ic ientes v isuais oferece uma var iedade de serv iços para atender às necessidades de diferentes grupos. Esses serv iços incluem: Ao oferecer esses serv iços abrangentes , a associação busca atender às necessidades educacionais , emocionais , esport ivas e de lazer de diferentes grupos, contr ibuindo para a inclusão e o desenvolv imento integral das pessoas com def ic iência v isual e dos idosos . Pergunta: Como a ADVIR realiza o atendimento aos familiares da deficientes visuais? Resposta: Na ADVIR, são disponibilizados profissionais de psicologia e assistência social para auxiliar no atendimento dos educandos. Quando há identificação de dificuldades específicas enfrentadas por um aluno, é solicitada a presença da família para participar do processo. A presença da família é importante para que os profissionais possam obter um panorama mais completo da situação do educando, entender seu contexto familiar e colaborar na busca de soluções e estratégias adequadas. Essa abordagem permite uma compreensão mais abrangente das necessidades e desafios enfrentados pelo aluno, bem como promove uma parceria entre a associação e a família para o desenvolvimento do educando. A participação da família também é valorizada para estabelecer um suporte contínuo ao aluno fora do ambiente da associação, garantindo que as intervenções realizadas durante o atendimento sejam complementadas e reforçadas no contexto familiar. Essa colaboração entre a associação, o aluno e sua família contribui para um processo de desenvolvimento mais efetivo e abrangente. Pergunta: Quais são os principais desafios enfrentados pela ADVIR na realização de suas atividades? Resposta: A acessibilidade é uma questão fundamental para garantir a inclusão plena das pessoas com deficiência visual e de outras deficiências. É importante que os espaços públicos, como tribunais, sejam projetados levando em consideração as necessidades de acessibilidade física e sensorial. Ao criar espaços acessíveis e garantir a remoção de obstáculos, podemos promover a igualdade de oportunidades e possibilitar que todas as pessoas possam desfrutar de forma plena e independente dos espaços públicos. Pergunta: Como a ADVIR contribui para a formação educacional e profissional das pessoas com deficiência visual? Resposta: É um grande avanço observar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. É encorajador mencionar casos específicos de sucesso, como a presença de três advogados, três psicólogos e pedagogos que superaram barreiras e hoje estão inseridos no mercado de trabalho com formação acadêmica.. Essas conquistas demonstram que as pessoas com deficiência são capazes de adquirir as qualificações necessárias e contribuir de forma significativa em suas respectivas áreas profissionais. Além disso, esses casos de sucesso também servem como exemplos inspiradores para outros indivíduos com deficiência, mostrando que é possível superar desafios e alcançar o sucesso profissional. Pergunta: Como a ADVIR promove a autonomia e a independência das pessoas com deficiência visual? Resposta: A orientação é um aspecto fundamental no processo de adaptação e desenvolvimento para adultos que perdem a visão. A ADVIR tem como foco principal oferecer todo o suporte necessário para que esses indivíduos possam desenvolver habilidades e se incluir de forma plena na sociedade.. Pergunta: Quais são os resultados alcançados pela ADVIR em relação à melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência visual? Resposta: Compreendo que para a ADVIR seja uma luta constante melhorar a qualidade de vida dos seus membros. É verdade que para um bom desenvolvimento e inclusão, é essencial que as pessoas com deficiência visual tenham a oportunidade de interagir e se relacionar com pessoas que enxergam. A convivência com pessoas sem deficiência visual proporciona um ambiente de inclusão e compreensão mútua, permitindo que a sociedade compreenda que as pessoas com deficiência visual são capazes de realizar todas as atividades, com a única diferença de que alguns não enxergam. Essa convivência possibilita a quebra de estereótipos e preconceitos, promovendo uma maior aceitação e respeito pelas habilidades e potenciais das pessoas com deficiência visual. Pergunta: Há quanto tempo trabalha? E por que escolheu esse local? F. Possuo uma trajetór ia prof iss ional s ignif icat iva na área social desde a minha formação em 2005 . Embora meu desejo in ic ia l fosse trabalhar na área hospita lar , encontrei a oportunidades de trabalhar em inst i tu ições sociais logo após me formar . Ao longo de 15 ou 16 anos, adquir i experiência em diversas inst i tu ições e me dediquei ao trabalho com crianças def ic ientes em um abrigo . No ano de 2022 , surgiu uma oportunidade para trabalhar com a ADVIR . Essa oportunidade permit iu que eu colocasse em prát ica meus conhecimentos e habi l idades, contr ibuindo de forma signif icat iva para o trabalho real izado pela associação. A minha experiência na área social , somada à minha formação como psicóloga, certamente me permite desempenhar um papel importante na oferta de apoio psicossocial aos indiv íduos atendidos pela associação. Pergunta: Qual a média de pacientes que atende por semana? F: Não posso dizer que atendo pacientes , pois não atendo no formato c l ín ico . Me ident if ico como psicóloga social através do projeto em parcer ia com a secretar ia da assistência social , trabalho com a escuta , acompanhamento tanto do usuário quanto da famí l ia . Acolhimento na inst i tu ição, se necessário v is i ta domic i l iar ou na escola para conhecer os professores e o ambiente . É ev idente que as cr ianças enfrentam dif iculdades em sua educação, não apenas relacionadas à def ic iência v isual , mas também a outras def ic iências . Nesse contexto , a psicóloga social e a equipe estão presentes para oferecer suporte no desenvolv imento do ensino/aprendizagem e auxi l iar as cr ianças na superação de suas dif iculdades. Pergunta: Quais são os principais desafios enfrentados pelo psicólogo no atendimento às pessoas com defic iência v isual? F: A famí l ia têm maior desaf io . Não somente def ic iente v isual , mas de forma geral . Para aqueles que perdem a v isão ao decorrer da v ida , por diabete , doença rara, ac idente entre outros , precisa l idar com a aceitação, pois a mudança de v ida é brusca, deixar o trabalho, lazer que fazia . A lém do usuário , a famí l ia também não entende, no caso da cr iança existe superproteção, medo de cair , medo que passe com constrangimento , e também a fal ta de apoio , sobre abandono. Envolve muita histór ia de v ivências . Trabalho com a famí l ia no sent ido de deixa ele tentar , deixa fazer , vai cair , vai esbarrar , mas o indiv íduo precisa fazer isso , não adianta fazer na inst i tu ição, e fora dela não prat icar . Frase que trouxe “não adianta usar a bengala na inst i tu ição e em casa ser carregado” , muitas vezes tem o preconceito com o uso da bengala , a famí l ia não incent iva a usar , vai retardando o uso, a bengala é equipamento de prevenção, autonomia e até uma forma de ident i f icação para outras pessoas abordarem diante isso . Ressaltou diferença nas bengalas , bengala verde - baixa v isão, bengala branca - cego total com ref letor vermelho na ponteira , bengala branca com duas faixas vermelhas - surdo e cego, existem outras cores também. Obs: cão guia também . Pergunta - Como o psicólogo pode ajudar as pessoas com defic iência v isual a l idar com questões emocionais e psicológicas? F: Temos pontos muito importantes sobre os desaf ios enfrentados pelas famí l ias quando l idam com a def ic iência v isual , seja em casos de perda de v isão ao longo da v ida ou desde o nascimento . Essas mudanças bruscas na v ida das pessoas podem ser emocionalmente desaf iadoras , exig indo um processo de aceitação e adaptação não apenas para o indiv íduo com def ic iência v isual , mas também para seus fami l iares . No caso de cr ianças com def ic iência v isual , é comum que haja superproteção por parte dos pais e fami l iares , devido ao medo de acidentes ou constrangimentos . No entanto , é importante trabalhar com a famí l ia para que ela entenda a importância de permit ir que a cr iança explore e experimente por s i mesma. Cair , esbarrar e cometer erros são parte do processo de aprendizagem e desenvolv imento da autonomia . A frase mencionada, "não adianta usar a bengala na inst i tu ição e em casa ser carregado" , ressalta a importância de a famí l ia apoiar e incent ivar o uso adequado da bengala como uma ferramenta de prevenção, autonomia e ident i f icação. Muitas vezes , pode haver preconceito em relação ao uso da bengala , e a famí l ia pode relutar em encorajar seu uso, atrasando assim a independência do indiv íduo com def ic iência v isual . É re levante mencionar que existem diferentes t ipos de bengalas e que cada cor tem um signif icado específ ico . A bengala verde é usada por pessoas com baixa v isão, a bengala branca com ref letor vermelho é para pessoas com cegueira total , e a bengala branca com duas faixas vermelhas é ut i l izada por pessoas que são surdas e cegas. A lém disso , mencionou-se também a importância dos cães-guia como uma forma de auxí l io e apoio para pessoas com def ic iência v isual . No contexto do trabalho com a famí l ia , é fundamental fornecer informações, apoio psicológico e or ientação para que eles compreendam e se adaptem às necessidades do indiv íduo com def ic iência v isual . Essa abordagem visa promover a independência , a inclusão e a part ic ipação at iva do indiv íduo em todas as esferas da v ida diár ia . É importante lembrar que cada histór ia de v ivência é única , e o trabalho com a famí l ia deve ser personal izado para atender às necessidades específ icas de cada s i tuação. Pergunta à Psicóloga Pergunta: Quais são as principais demandas atendidas pelos pacientes atendidos? F: É realmente um trabalho abrangente que envolve a colaboração com várias inst i tu ições e serv iços da rede socioassistencial , como CRAS e CREAS , para ident i f icar referências e garant ir o apoio necessário . É importante reconhecer que nem todos os usuários têm uma famí l ia para oferecer suporte , o que torna ainda mais crucial o trabalho em rede para proporcionar uma rede de apoio adequada. A abordagem intersetor ia l é fundamental para o sucesso do trabalho real izado. A colaboração entre saúde e educação é especialmente importante , garant indo o acesso a serv iços psicológicos e encaminhamentos adequados, se necessário . O fortalecimento da parcer ia com inst i tu ições como a Unival i é val ioso para fornecer recursos adic ionais e apoio acadêmico , contr ibuindo para a formação e a conf iança dos indiv íduos atendidos . A inserção dos jovens no mercado de trabalho é outro desaf io s ignif icat ivo , e é encorajador ver que a associação está trabalhando nessa área. A inda há muito progresso a ser fei to para garant ir a inclusão plena das pessoas com def ic iência v isual no mercado de trabalho, e o apoio nessa transição é fundamental para que eles se sintam seguros e capacitados. Ao unir esforços com diversos setores e inst i tu ições , a associação está desempenhando um papel fundamental em fornecer suporte abrangente , empoderamento e oportunidades para os indiv íduos com def ic iência v isual . O trabalho em conjunto com a rede socioassistencial , saúde, educação e outras parcer ias é essencial para avançar na promoção da inclusão e na melhoria da qual idade de v ida dessas pessoas. Pergunta: Quais são as principais técnicas ut i l izadas pelo psicólogo na terapia com pessoas com defic iência v isual? F: A associação não real iza terapia formal , mas s im um acompanhamento que v isa auxi l iar no desenvolv imento das habi l idades e apt idões das pessoas com def ic iência v isual , assim como no redescobrimento de prazeres e interesses . Esse apoio também é estendido aos adultos que, devido à def ic iência , deixaram de real izar at iv idades que antes lhes traziam sat isfação. Através das of ic inas conduzidas pelas educadoras sociais , busca-se despertar nos indiv íduos aqui lo que possivelmente estava guardado ou escondido. Essas at iv idades têm como objet ivo promover a expressão cr iat iva , a descoberta de novos interesses e a valor ização das habi l idades indiv iduais . Ao fornecer um espaço seguro e encorajador , a associação incent iva o desenvolv imento integral das pessoas com def ic iência v isual e ajuda a ampl iar suas perspect ivas . Esse enfoque é especialmente relevante para os adultos que, por causa de sua def ic iência v isual , podem ter se afastado de certas at iv idades ou interesses ao longo do tempo. Ao auxi l iar esses indiv íduos a redescobrir suas paixões e prazeres , a associação contr ibui para uma maior qual idade de v ida e bem-estar . O trabalho da associação, portanto , vai a lém do suporte psicológico tradic ional , proporcionando um ambiente acolhedor e est imulante para que as pessoas com def ic iência v isual possam explorar seu potencial , descobrir novas habi l idades e encontrar alegr ia em suas experiências diár ias . Pergunta: Como a terapia pode ajudar as pessoas com deficiência v isual a melhorar sua qual idade de vida e bem-estar emocional? F: É muito importante trabalhar com os sent imentos e emoções das pessoas com def ic iência v isual , a judando-as a l idar com essa nova condição e suas impl icações emocionais . Ao passar por uma mudança s ignif icat iva em suas v idas , é natural que surjam diversos sent imentos , como frustração, tr isteza, medo e incerteza. A associação, por meio de seu apoio psicossocial , desempenha um papel fundamental ao oferecer um espaço seguro e acolhedor para que os indiv íduos possam expressar e explorar seus sent imentos . Isso pode ser fe i to por meio de sessões de aconselhamento , grupos de apoio ou at iv idades terapêut icas que v isam promover a compreensão e o processamento emocional . Ao trabalhar com os sent imentos e emoções, a associação ajuda as pessoas com def ic iência v isual a desenvolver habi l idades de enfrentamento e resi l iência . Isso envolve aprender a ident i f icar e expressar suas emoções, buscar apoio quando necessário e encontrar estratégias saudáveis para l idar com os desaf ios do dia a dia . A lém disso , a associação também desempenha um papel fundamental ao fornecer informações e recursos para que os indiv íduos possam compreender melhor sua condição v isual , desenvolver habi l idades de autogestão e promover uma autoimagem posit iva . Trabalhar com os sent imentos e emoções é essencial para o bem-estar emocional e psicológico das pessoas com def ic iência v isual , permit indo que elas se adaptem, cresçam e se desenvolvam de maneira saudável e equi l ibrada. Pergunta: Como o ADVIR promove a inclusão social das pessoas com deficiência visual e como o psicólogo contribui para esse processo? F.: A oficina com as educadoras sociais desempenha um papel crucial no fortalecimento dos vínculos familiares e na garantia dos direitos das pessoas com deficiência visual. Durante essas atividades, são abordados temas importantes e relevantes, como ocorreu durante o "abril marrom", um mês dedicado à conscientização sobre a deficiência visual. Um exemplo mencionado é a questão da pessoa que perde a visão e pode acreditar que não precisa mais visitar um oftalmologista. No entanto, é importante ressaltar que mesmo sem a capacidade de enxergar, ainda existem doenças oculares e processos infecciosos que podem ocorrer, e é fundamental procurar tratamento adequado. Essa conscientização é trabalhada durante as oficinas e rodas de conversa, proporcionando informações essenciais sobre cuidados oftalmológicos contínuos. Além disso, a associação também promove a participação em atividades externas, como idas ao cinema, teatro, exposições e encontros no CREAS, que pode incluir rodas de conversa sobre questões relevantes, como a violência doméstica. Essas oportunidades permitem que as pessoas com deficiência visual se envolvam em espaços sociais, exercendo plenamente seu direito de acesso à cultura e ao lazer As oficinas e rodas de conversa não apenas trazem o conhecimento teórico e informações importantes para os participantes, mas também oferecem oportunidades para vivenciar esses espaços e reafirmar o direito de estarem presentes e participarem ativamente na sociedade. Dessa forma, a associação amplia os horizontes das pessoas com deficiência visual, proporcionando conhecimento, fortalecimento de laços familiares, defesa dos direitos e a chance de desfrutar de espaços e atividades externas que contribuem para uma vida plena e inclusiva. Pergunta: Como o ADVIR trabalha a questão da autoestima das pessoas com deficiência visual e qual o papel do psicólogo nesse processo? F: A escuta atenta e empática é uma prática fundamental na associação, especialmente ao receber pessoas com deficiência visual que chegam por demanda espontânea ou encaminhadas por outras instituições ou profissionais, como assistência social, saúde, educação e esporte. Através dessa escuta cuidadosa, os profissionais da associação buscam compreender o contexto pessoal de cada indivíduo, suas preocupações, desafios e aspirações. Muitas vezes, as pessoas que passam pela perda da visão podem sentir que sua vida chegou ao fim, e é importante acolher esses sentimentos e percepções, oferecendo apoio e mostrando que há caminhos e possibilidades de superação e adaptação. Ao ouvir e entender o contexto da pessoa, a associação pode fornecer um suporte personalizado, direcionando recursos e serviços adequados às necessidades individuais. Essa abordagem individualizada permite que cada pessoa seja vista e valorizada em sua singularidade, reconhecendo suas experiências e emoções diante da perda da visão. Além disso, ao ouvir atentamente as histórias e experiências das pessoas com deficiência visual, a associação também pode identificar questões mais amplas e sistêmicas que precisam ser abordadas. Isso pode incluir a sensibilização da sociedade em relação às necessidades e capacidades das pessoas com deficiência visual, bem como a promoção de políticas e práticas inclusivas em diversos setores. Através da escuta e do entendimento do contexto de cada indivíduo, a associação busca oferecer um ambiente acolhedor e apoio adequado, ajudando as pessoas a reencontrar significado e propósito em suas vidas, e a desenvolver novas maneiras de se adaptar e se envolver na sociedade. A história compartilhada pelos entrevistados destaca os desafios emocionais e psicológicos enfrentados por pessoas que passam pela perda da visão, tanto aquelas que perdem a visão ao longo da vida quanto aquelas que nasceram cegas. É compreensível que essas situações gerem questionamentos, dúvidas e até mesmo isolamento. O relato de um dos entrevistados, que ficou recluso por dois anos após a perda da visão, ilustra a dificuldade enfrentada por muitas pessoas em se adaptar a essa nova realidade. Por outro lado, a associação se torna um espaço onde essas pessoas podem encontrar apoio e compreender que é possível ter uma vida social e participar ativamente da sociedade. É importante ressaltar que cada indivíduo tem seu próprio processo de adaptação e aceitação, e não há uma regra única para isso. Alguns podem levar um tempo mais curto, enquanto outros podem levar toda uma vida para se libertar das limitações impostas pela perda da visão. O papel da associação é justamente oferecer suporte, incentivo e ferramentas para que cada pessoa encontre sua própria forma de lidar com a situação. A aceitação desempenha um papel crucial nesse processo. Aceitar a condição de deficiência visual é um passo fundamental para buscar novas maneiras de viver e aproveitar a vida. Por meio do trabalho realizado pela associação, os indivíduos têm a oportunidade de se reconectar com a sociedade, superar medos e vergonhas, e descobrir que ainda podem ter uma vida social ativa e satisfatória. Portanto, a aceitação da deficiência visual é um fator-chave para promover a qualidade de vida das pessoas afetadas. Ao aceitar sua condição e encontrar formas de se adaptar, os indivíduos podem desenvolver uma maior autonomia, superar desafios e descobrir novas maneiras de se envolver e desfrutar das experiências sociais. A associação desempenha um papel fundamental nesse processo, oferecendo apoio emocional, psicológico e prático para ajudar os indivíduos a alcançar essa aceitação e desenvolver sua qualidade de vida. Aceitação é MUITO importante!!! R E F E R Ê N C I A S : Bampi, L. N., Guilherm, R. S., & Alves, L. M. (2010). Educação Inclusiva: Concepções de Professoras do Ensino Fundamental. Revista Educação Especial Bampi LNS, Guilhem D, Alves ED.Modelo social: uma nova abordagem para o tema deficiência. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. jul-ago 2010 [acesso em: 15/05/2023];18(4):[09 telas]. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/4224/5266 MAGNABOSCO, M. DE B.; SOUZA, L. L. DE .. Educação inclusiva e as representações dos estudantes sobre seus pares com deficiência. Psicologia Escolar e Educacional, v. 22, n. 1, p. 115–122, jan. 2018https://www.selosocial.com/advir
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