ragmento de Okazaki é um relativamente pequeno fragmento de DNA (com um primer de RNA no termino 5') criado na cadeia atrasada durante a replicação do DNA.[1] Os comprimentos dos fragmentos de Okazaki são entre 1.000 a 2.000 nucleótidos de comprimento em E. coli e entre 100 a 200 em eucariontes. Foram originalmente descobertos por Reiji Okazaki, Tsuneko Okazaki, e colegas, enquanto estudavam a replicação do ADN de bacteriófagos em Escherichia coli.
As enzimas responsáveis pelo processo de criação são a DNA primase e a DNA polimerase que trabalham orientadas pela sequência 5' - 3'. A DNA primase é responsável por criar um primer de RNA, ou seja, um trecho curto de ácido nucleico com extremidade do tipo 3', permitindo a DNA polimerase trabalhar. A partir disso a DNA polimerase adiciona nucleotídeos complementares a base origirinal, originando a nova fita de DNA.
As fitas geradas são classificadas em dois tipos: uma fita, chamada fita líder pois é replicada de forma contínua devido sua orientação 5' - 3', sem interrupções durante o processo. Já a segunda fita, é chamada fita tardia, pois sua orientação 3' - 5' faz com que a enzima DNA polimerase trabalhe no sentido contrário ao da forquilha de replicação, formando a fita a partir de fragmentos.
Esses pequenos fragmentos gerados são chamados de fragmentos de Okazaki, nome dado em homenagem ao cientista que descobriu. Os fragmentos são interligados pela DNA ligase, formando uma fila única.
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