Bimodalismo
Essa filosofia pode ser entendida como um meio para se atingir um fim, no caso, utiliza-se a língua de sinais como recurso para o ensino da língua oral. Embora a intenção vise facilitar a aprendizagem da língua oral, tal método relega a língua de sinais a uma “pseudolíngua intermediária”, desprezando toda uma história, cultura e riqueza linguística.
Bilinguísmo
Quando se fala em bilingüismo, não se trata, como (eu) equivocadamente supus de início, do domínio pleno de duas línguas independente de qual fosse a L1 (primeira língua) do surdo. Entende-se nessa concepção a língua de sinais como L1 e a língua oral (português) como L2, a aquisição de ambas visa relativizar a diferença e facilitar a comunicação, tal qual o aprendizado da língua inglesa por brasileiros.
Comunicação Total
O foco aqui recai no aprendizado exclusivo da língua oral, para tanto utilizando-se de recursos espaço-visuais como facilitadores de aprendizagem. Defende o uso de qualquer recurso linguístico para facilitar a comunicação: sinais, oralidade, códigos manuais, imagens, etc. Não privilegia o fato de a língua de sinais ser natural e carregar uma cultura própria. A criação de recursos artificiais para facilitar a educação pode dificultar a comunicação entre surdos que dominam códigos diferentes da língua de sinais. Principais metodologias: Libras, datilologia, sinais manuais, português sinalizado, pidgin (simplificação da gramática do duo Português-Libras).
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