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Quais as diferenças entre as dietas hospitalares?

💡 4 Respostas

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Deivid Mendes

As dietas são elaboradas considerando-se o estado nutricional e fisiológico das pessoas, e em situações hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do paciente, além de proporcionar melhoria na sua qualidade de vida. Portanto a dieta hospitalar garante o aporte de nutrientes ao paciente internado e preserva seu estado nutricional, por ter um papel co-terapêutico em doenças crônicas e agudas.
As dietas hospitalares podem ser padronizadas segundo as modificações qualitativas e quantitativas da alimentação normal, assim como da consistência, temperatura, volume, valor calórico total, alterações de macronutrientes e restrições de nutrientes, com isso podem ser classificadas a partir das suas principais características, indicações e alimentos ou preparações que serão servidos.
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Mariah Almeida

Dietas de Rotinas
As dietas de rotinas são aquelas que não necessitam de restrições ou modificações em sua composição. Podem sofrer modificações quanto a consistência, possibilitando melhor adaptação em períodos de maior dificuldade na aceitação alimentar ou em fases de transição relativamente curtas, adaptando a dieta às condições do indivíduo, como, por exemplo, nos períodos pós-operatórios.


Dieta Livre ou Geral: Manter o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações metabólicas significativas ao risco nutricional.

Dieta Branda: Fornecer calorias e nutrientes para manter o estado nutricional, além de melhorar a mastigação, deglutição e digestão.

Dieta Pastosa: Fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço.


Dieta Líquida-Pastosa ou Pastosa Liquidificada: Fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho do trato gastrointestinal e a presença de resíduos no cólon.


Dieta Líquida Completa: Hidratar e nutrir os tecidos; repousar o trato gastrointestinal e amenizar a sintomatologia.


Dieta Líquida Restrita: Saciar a sede, hidratação dos tecidos, evitar acidose, manter função renal, repousar o TGI, amenizar a sintomatologia.



Dieta Hipolipídica
São retirados da dieta as gorduras de adição como manteiga, margarina, óleo e azeite, e também os alimentos ricos em gordura, como embutidos, queijos, abacate, frituras e gema de ovo.


Dieta Hipossódica: Dieta de consistência normal, com restrição de sódio em sua composição e de alimentos que recebam adição de sal na sua produção.


Dieta Hipoglicídica: Dieta de consistência normal, constituída principalmente de carboidratos complexos e rica em fibras solúveis.


Dieta Hipoprotéica: Dieta de consistência normal, hipossódica, hiperglicídica, hipoprotéica, com lipídeos para completar o valor calórico total/dia; com alto teor de alimentos formadores de resíduos intestinais.


Dieta HAS (Hipertensos):
Alimentos ricos em sódio e gorduras saturadas devem ser evitados, ao passo que os ricos em fibras e potássio (4,7g de potássio ao dia) são permitidos.


Dieta DM (Diabéticos):
A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas.


Dieta Nefropata (Insuficiência Renal):
A dieta para a insuficiência renal deve ser sobretudo com pouca quantidade de potássio.


Dieta Hepatopata:
Os pacientes com doença hepática toleram uma dieta normal.


Dieta Cardiopata:
Aconselhável o consumo de carnes brancas, peixes, claras de ovos, carnes vermelhas magras (sem gordura, e até 3x por semana), preferível preparações assadas, cozidas, ensopadas ou grelhadas, legumes e verduras em todas as refeições, arroz branco ou integral, batata cozida, mandioca cozida, feijão, lentilha, grão de bico, soja, ervilha, leite desnatado e derivados, óleos vegetais, água mineral, sucos naturais sem açúcar, frutas com a casca, frutas em calda e gelatina.
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vanderlei oliveira

A hiperglicemia hospitalar (HH) é definida como a elevação da glicemia maior que 140 mg/dL em ambiente intra-hospitalar. Várias situações estão incluídas neste diagnóstico:

  • Pacientes com diabetes mellitus (DM) prévio que apresentam descompensação glicêmica no momento da internação
  • Pacientes que não sabiam ter DM e fazem o diagnóstico no momento da internação, e
  • Pacientes sabidamente normoglicêmicos, que apresentam hiperglicemia na internação.


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